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Economia Sexta-feira, 21 de Maio de 2010, 17:35 - A | A

Sexta-feira, 21 de Maio de 2010, 17h:35 - A | A

Bovespa tem primeira alta em sete pregões

Da Redação - (ME) - (www.capitalnews.com.br)

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta nesta sexta-feira (21) pela primeira vez em sete pregões. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, encerrou o dia com valorização de 3,55%, aos 60.259 pontos.

Na semana, entretanto, o Ibovespa recuou 4,97% e, no mês, acumula baixa de 10,77%. No ano, o índice já caiu 12,14%. Ao longo da sexta-feira, foram negociados R$ 6,52 bilhões na bolsa paulista.

Os mercados externos também tiveram uma “trégua” em meio às preocupações com a crise na Grécia. Nos Estados Unidos, os principais índices também mostravam indicação de alta. Na Europa, o fechamento não teve direção comum.

O nervosismo com a crise fiscal da zona do euro diminuiu levemente após o parlamento alemão aprovar uma lei que autoriza o país a contribuir para o socorro financeiro à Grécia e outras nações atingidas pelos efeitos do alto endividamento público.

No outro lado do Atlântico, o temor com a nova regulação do setor financeiro norte-americano diminuiu, após a aprovação do projeto pelo Senado, com os investidores entendendo que as mudanças serão menos prejudiciais do que se previa para os bancos. As ações do setor estiveram entre as líderes de alta.

Para profissionais do mercado, no entanto, o movimento do dia sinaliza mais uma recuperação técnica do que uma reversão da derrocada recente. "O cenário não mudou, ainda tem muitas preocupações com a Europa e medo de que uma crise mais longa contamine a economia mundial", disse Álvaro Bandeira, diretor da Ágora Corretora.

Na bolsa paulista, papéis que haviam desabado com mais força foram alvos de caçadores de pechinchas e subiram forte. Foi o caso da ação preferencial da Vale, que deu um salto de 7,44%, cotada a R$ 40,29.

O setor imobiliário, que já havia disparado na véspera, estendeu a recuperação, mais uma vez sob liderança de MRV, com avanço de 6,9%, a R$ 11,53. Individualmente, Klabin foi a de melhor performance no índice, ao subir quase 10%, a R$ 4,85.

A sequência de seis baixas seguidas não era vista desde o início de outubro de 2008, no auge da crise financeira americana. Com este desempenho, o índice acumulou queda de 10,8% nos seis pregões até quinta-feira.(Fonte: G1/Com informações de agências internacionais e do Valor Econômico)

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