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Economia Quinta-feira, 15 de Janeiro de 2009, 16:48 - A | A

Quinta-feira, 15 de Janeiro de 2009, 16h:48 - A | A

Brasil e Bolívia podem voltar a dividir pólo gas-químico

Da redação (LM)

O Governador do Estado André Puccinelli(PMDB) afirmou hoje(15) em Ladário que foi dado o ponta pé inicial para que se voltem os estudos em torno da criação de uma binacional Brasil-Bolívia do pólo gás-quimico. Ele participou da reunião no gabinete do Comandante do 6º Distrito Naval, César Sidonio Moreira entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente boliviano Evo Morales…

“É uma conversa, o presidente Morales determinou convidar os empresários que apresentem o projeto à empresa estatal boliviana, Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), o assunto já foi estudado e é economicamente viável desde que tivesse gás”, reforçou.

Segundo André, hoje o Estado de MS perde R$ 18 milhões por mês de ICMS com a diminuição na compra do gás pela Petrobras. “Quando se perde dinheiro tem que procurar alternativas, e uma delas é que se volte os estudos do pólo Gás-químico mas numa associação Bolívia- Brasil numa binacional, em forma de parceria em que uma não funcionasse sem a outra. O Estado de MS é um dos que precisam de industrialização e a Bolívia também, então MS se une com a Bolívia no sentido de que possamos desenvolver esses projetos”, completou.

Puccinelli confirmou que os dois presidentes ordenaram aos seus ministros que comecem os estudos e reanalise dos projetos. “Isto traria o progresso das nossas regiões sem sobra de dúvidas, um projeto fantástico com a geração de muitos empregos e muito dinheiro para os dois países”, destacou.

PAC

Além disso, o governador teve reafirmado no encontro com o presidente Lula, na Bolívia e em Ladário, a inclusão de seis grandes projetos de infra-estrutura no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Lula deixou aberta possibilidade para discussão de outros dois grandes empreendimentos: a federalização e pavimentação da rodovia MS-040 e a implantação de um pólo gás químico na fronteira Brasil/Bolívia.

 

André revelou que às vésperas do último Natal, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, havia informado sobre a inclusão de projetos de transportes, sendo cinco no setor rodoviário e um no ferroviário. “Com seis projetos ‘pac’eados’ temos a possibilidade de buscar ainda mais investimentos”, disse Puccinelli.

 

Entre as rodovias, estão garantidos recursos para conclusão do anel viário de Corumbá; anel viário de Campo Grande; duplicação da BR-163 no trecho Vila Vargas a Rio Brilhante; pavimentação da rodovia BR-359 (norte de MS, ligação Alcinópolis-Coxim-Mineiros/Goiás) e a ponte sobre o rio Paraná, em Três Lagoas, para substituir a travessia sobre a barragem da hidrelétrica de Jupiá. A ponte em Jupiá é parte do projeto de implantação da Rota Rodoviária Interoceânica Chile-Bolívia-Brasil. Esse é o ponto em que os veículos que estão trafegando na BR-262 cruzam a divisa do Estado com São Paulo.

 

Um sexto projeto que consta como prioritários para Mato Grosso do Sul e que está sendo inserido no PAC é a ferrovia Dourados – Mundo Novo – Guairá (PR) e depois seguindo até a região de acesso ao Porto de Paranaguá. (Capital do Pantanal e Notícias MS)

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