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Economia Terça-feira, 22 de Junho de 2010, 09:47 - A | A

Terça-feira, 22 de Junho de 2010, 09h:47 - A | A

Dólar comercial abre estável, a R$ 1,774

Da Redação - (ME) - (www.capitalnews.com.br)

O dólar comercial abriu o dia registrando estabilidade, negociado a R$ 1,774 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,11%, também cotada a R$ 1,774. Às 10h17, no entanto, a moeda registrava perda de 0,39%, a R$ 1,7670. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em alta de 0,11%, a R$ 1,775.

Depois de fechar ontem em alta pela primeira vez em seis dias, o dólar deve repetir hoje a trajetória da véspera e ganhar valor ante o real, com o clima adverso no exterior beneficiando a zeragem de posições vendidas dos bancos. O arrefecimento da euforia com a decisão da China de flexibilizar o yuan deu lugar a preocupações com a situação fiscal na Europa, o que põe os principais mercados em baixa nesta manhã, com exceção do dólar. A expectativa agora gira em torno dos indicadores econômicos dos Estados Unidos previstos para o dia.

Segundo operadores, a aproximação do vencimento do contrato futuro de dólar e da formação da Ptax - taxa de câmbio calculada pelo Banco Central (BC) e que serve de referência para a liquidação dos contratos futuros - deve impor uma oscilação do dólar ao redor de R$ 1,78. "O dólar deve oscilar de R$ 1,75 a R$ 1,80, mais perto do piso ou do teto deste intervalo conforme a aversão global ao risco esteja mais ou menos acentuada", comentou um analista da mesa de câmbio de uma corretora paulista.

Para o pregão de hoje, a expectativa é de que o dólar fique próximo da estabilidade, mas com viés ligeiramente positivo. Enquanto não surgem novidades sobre a entrada de fluxo no País, os agentes acompanham o noticiário vindo da Europa e dos EUA. Na agenda do dia, o surpreendente aumento do índice Ifo de confiança das empresas na Alemanha, para o maior nível desde maio de 2008, graças à estabilidade da demanda por exportações alemãs, mantém o euro enfraquecido. Do outro lado do Atlântico, os agentes aguardam a divulgação de dados sobre o setor imobiliário norte-americano e a atividade regional no país, na véspera do anúncio da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre a taxa básica de juros.(Fonte: Estadão)

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