O dólar comercial foi negociado a R$ 1,797 para venda, um avanço de 0,78%, nas últimas operações registradas nesta sexta-feira. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,910 (venda), em alta de 1,05%.
O Banco Central adiantou o horário de seu habitual leilão para as 11h e adquiriu divisas a R$ 1,7977 (taxa de corte). Entre segunda-feira e hoje, o nível das reservas internacionais passou de US$ 178,189 bilhões para US$ 178,518 bilhões. Corretores relatam que a autoridade monetária restringiu o tamanho de suas compras no mercado, para lotes inferiores a US$ 100 milhões.
O quadro de incertezas, tanto no front externo quanto doméstico, pressiona as cotações da moeda americana. Internamente, investidores e analistas aguardam as medidas do governo para resolver o problema da CPMF, cuja prorrogação não foi aprovada no Senado. Com arrecadação estimada em R$ 40 bilhões, sem o "imposto do cheque", o governo ganhou um problema fiscal que preocupa o mercado financeiro.
E a disparada dos indicadores de inflação americanos, ontem e hoje, assustaram o mercado financeiro global, o que levou alguns analistas a vaticinarem que o Federal Reserve (banco central dos EUA) não terá mais espaço para reduzir os juros americanos, hoje em 4,25% ao ano, por algum tempo.
Juros futuros
O mercado futuro de juros, que baliza as tesourarias dos bancos, revisou para baixo as taxas projetadas para 2008, 2009 e 2010.
Entre os contratos mais negociados, a taxa projetada para abril de 2008 retraiu de 11,27% para 11,26%; no contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada passou de 12,02% para 11,93%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada cedeu de 12,73% para 12,61%.
Campo Grande 00:00:00 Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2025
