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Economia Quinta-feira, 22 de Novembro de 2007, 16:14 - A | A

Quinta-feira, 22 de Novembro de 2007, 16h:14 - A | A

Dólar sobe após leilão do BC e fecha a R$ 1,78

Folha online

O dólar comercial foi negociado a R$ 1,780 para venda, em alta de 0,05%, nas últimas operações desta quinta-feira. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,890 (venda), em retração de 1,04%.

O feriado americano do "Thanksgiving" contribuiu para esvaziar os negócios de hoje, com empresas sem operar hoje e funcionando somente de forma parcial em amanhã.

A taxa de câmbio desvalorizou durante quase toda a jornada. Por volta das 15h, o Banco Central realizou leilão de compra de dólares, o que contribuiu para puxar a cotação no final dos negócios. A autoridade monetária adquiriu divisas a R$ 1,7767 (taxa de corte).

As reservas internacionais atingiram US$ 176,18 bilhões ontem. O BC elevou o ritmo de compras de moeda neste mês: até o dia 4, as aquisições já somavam quase US$ 4 bilhões. Em todo o mês de outubro, as compras foram de US$ 3,6 bilhões.

O volume de negócios foi bastante reduzido, principalmente em contraste com o giro de US$ 7 bilhões registrado nos negócios de ontem, quando as Bolsas de Valores caíram em todo o planeta. Somente a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) caiu 2,8%.

Em momentos de nervosismo, o investidor estrangeiro vende ações nos países emergentes e compra dólares para sair do país em busca de aplicações mais seguras, a exemplo dos títulos do Tesouro americano, referência global do mercado de renda fixa.

"O mercado está sempre reavaliando os preços das ações. A Bolsa já caiu muito nos últimos dias, algumas ações já ficaram mais baratas e os estrangeiros podem voltar às compras na semana que vem. Dessa forma, o dólar pode voltar aos R$ 1,75", afirma Glauber Romano, economista da corretora Intercam.

Juros futuros

O mercado futuro de juros, que baliza as tesourarias dos bancos, ficou praticamente estável em suas projeções para as taxas de 2008, 2009 e 2010.

Entre os contratos mais negociados, a taxa para abril de 2008 manteve a taxa em 11,19%; no contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada subiu de 11,46% para 11,47%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada retraiu de 11,89% para 11,88%.

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