A Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul) se nega a discutir sobre as taxas cobradas pela distribuição de energia elétrica no Estado. Conforme seu diretor-operacional, Edmir José Bosso, “a Enersul não se pronuncia mais sobre esta questão.”
A discussão é antiga e já ocasionou diversas audiências públicas promovidas pela Assembleia Legislativa. No começo deste mês, a empresa até interpelou na Justiça o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), que presídio a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre o valor das tarifas, feita em 2007. Naquela época, a taxa paga pelo consumidor sul-mato-grossense era a mais cara do Brasil.
O deputado fez sua defesa – protocolada no dia 29 de julho – usando como argumento o voto do diretor-técnico da Aneel Romeu Rufino, o qual afirmara que “a concessionária induziu a fiscalização econômico-financeira da agência à validade de uma base de remuneração incorreta”, o que teria ocasionada aferições falsas.
O outro item questionado pela empresa trata do fato de Marquinhos ter dito que houve um “devolução enganosa”, que ele defende afirmando que em causas ganhas na Justiça já foi determinado que a empresa devolvesse à vista e em dobro os valores cobrados a mais.
Na ocasião, Marquinhos teve apoio de alguns colegas, como Pedro Teruel (PT), e os peemedebistas Jerson Domingos (presidente da Casa) e Youssif Domingos.
“Qualquer afirmação vai ser uma inferência. A Enersul não fala mais sobbre este assunto. Para a Enersul este assunto está acabado. O deputado fala o que ele quiser. Se eu disser algo, vai ser a palavra do deputado contra a palavra da Enersul. E a Enersul não fala mais sobre isso porque quem decide não é a Enersul ou o deputado, é a Aneel”, finaliza Edmir Bosso, diretor-operacional da Enersul.
Por: Marcelo Eduardo - Capital News
