O governador Reinaldo Azambuja não irá aumentar de R$ 2,52 milhões para R$ 3,60 milhões o teto do Simples do Estado, a partir de 1º de janeiro de 2016, e frustrou os representantes do setor produtivo sul-mato-grossense.
A decisão foi comunicada durante reunião na sede da Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda), em Campo Grande (MS), , na quinta-feira (29), com representantes da Fiems, Fecomércio, Famasul, Faems, FCDL, Amems e Sebrae/MS, além dos secretários estaduais Márcio Monteiro (Sefaz) e Jaime Verruck (Semade), bem como o secretário-adjunto da Sefaz, Jader Rieffe Julianelli Afonso.
Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o governador informou que sabia do compromisso assumido com o setor produtivo, mas que no momento, não conseguira aumentar o teto do Simples no Estado. “Ele garantiu que a discussão continua na mesa e pediu um tempo para cumprir a promessa feita na campanha eleitoral. O setor empresarial estava contando com isso, pois seria uma condição de melhora de competitividade das empresas neste cenário de crise”, reforçou.
Segundo a assessoria da Fiems, Longen completa que os empresários reconhecem ser um avanço o governador Reinaldo já ter elevado de R$ 1,8 milhão para R$ 2,52 milhões o teto do Simples do Estado este ano, mas contavam com o aumento para R$ 3,60 milhões para igualar com outros Estados. “Nós compreendemos perfeitamente o momento econômico que o Estado vive atualmente, porém, vamos continuar defendendo essa bandeira, pois entendemos que trará mais competitividade ao setor, assim como tirar muitas empresas da ilegalidade. Queremos que o Estado faça a sua parte, criando condições para que os empresários trabalhem na legalidade”, pontuou.
O presidente da Fiems completa que a classe empresarial considera fundamental a ampliação do sublimite de faturamento das empresas para o reconhecimento do ICMS no Simples, pois promoverá a inclusão de camada significativa das empresas. “Hoje, cerca de 130 mil micro e pequenas empresas de Mato Grosso do Sul estão incluídas no Simples e com o aumento do teto para R$ 3,6 milhões outras 60 mil empresas seriam beneficiadas no Estado”, lembrou. (Com assessoria da Fiems)