O Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou -0,33% em fevereiro em relação ao mês anterior. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (26). O resultado da inflação foi inferior ao observado na comparação entre janeiro de 2013 e dezembro de 2012 (-0,10%). O acumulado de 2013 chegou a -0,43%. Já o acumulado dos últimos 12 meses cresceu 7,73%, enquanto em janeiro a variação havia sido de 7,63%.
De acordo com o IBGE, o IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.
No segundo mês do ano, das 23 atividades pesquisadas, 13 apresentaram variações positivas na comparação com o mês anterior. Em janeiro, 11 atividades tinham crescido. As quatro maiores variações se deram nas atividades de perfumaria, sabões e produtos de limpeza (3,02%), alimentos (-2,56%), fumo (-2,02%) e têxtil (1,82%). Em termos de influência, na comparação entre fevereiro/13 e janeiro/13 (-0,33%), sobressaíram alimentos (-0,51 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,17 p.p.), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-0,05 p.p.) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (0,04 p.p.).
Atingindo -0,43%, o indicados acumulado no ano (fevereiro de 2013 contra dezembro de 2012) registrou as atividades que tiveram as maiores variações percentuais: alimentos (-4,04%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,52%), têxtil (3,28%) e outros equipamentos de transporte (-3,20%). Neste indicador, os setores de maior influência foram alimentos (-0,81 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,19 p.p.), outros produtos químicos (0,11 p.p.) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-0,11 p.p.).
A variação de preços ocorrida na comparação de fevereiro de 2013 com fevereiro de 2012 foi de 7,73%. As quatro maiores variações de preços ocorreram em alimentos (11,90%), fumo (23,32%), outros produtos químicos (14,60%) e papel e celulose (12,26%). As principais influências vieram de alimentos (2,23 p.p.), outros produtos químicos (1,54 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (1,00 p.p.) e papel e celulose (0,39 p.p.).
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipp/default.shtm.