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Economia Quarta-feira, 05 de Dezembro de 2007, 12:58 - A | A

Quarta-feira, 05 de Dezembro de 2007, 12h:58 - A | A

Lula consegue reunir governadores a favor da CPMF

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu 20 governadores e dois vice-governadores na manhã desta quarta-feira no lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Saúde no Palácio do Planalto, em Brasília. Apesar de não ter esse caráter oficialmente, o evento se tornou um ato pela CPMF. A maioria dos governadores que concedeu entrevistas defendeu a prorrogação da cobrança do imposto. É a articulação política mais evidente de apoio ao imposto montada pelo governo até agora.

O governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, que é do PSDB, disse que o partido está cometendo um erro se não aprovar a CPMF. "O partido está cometendo um erro gravíssimo que vai inviabilizar o País a partir de 2010 (quando o PSDB vai tentar voltar ao comando do governo federal). E o partido não está percebendo esse erro", afirmou Cunha Lima contra a posição da bancada no Senado.


A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, disse que CPMF deve continuar sendo cobrada e que a arrecadação deve ser destinada gradativamente cada vez mais para a Saúde. No caso específico do Rio Grande do Sul, a não aprovação da CPMF pode prejudicar ainda mais as finanças do Estado, que estão precárias. Ela disse que vai se reunir com a bancada gaúcha no Senado hoje à tarde para tentar convencer os senadores a aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prorroga a cobrança da CPMF e a Desvinculação das Receitas da União (DRU).

O governador do Paraná, Roberto Requião, foi além. "Quem não gosta da CPMF é o capital financeiro. Eu acho até que a alíquota poderia ser maior, desde que o governo abaixasse outros impostos", disse o governador do PMDB. Porém, ele negou que vá pedir votos no Senado aos parlamentares paranaenses. "Eu não controlo a bancada. Eles votam como querem", disse.

Além dos governadores, Lula convidou para a cerimônia o ex-ministro da Saúde, Adib Jatene, que tem defendido arduamente o imposto que ele ajudou a criar. (Com informações da Invertia)

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