Em Mato Grosso do Sul, durante a pandemia do coronavírus, os setores prejudicados tiveram um aumento de 5,9% no volume de vendas em varejo comparado com agosto de 2021, no mesmo período do ano passado. O Estado está entre os três que conseguiram ter saldo positivo nesta avaliação.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao mês de agosto, foi divulgada nesta semana. A média nacional inclusive foi de queda de 4,1%.
Já em relação ao comércio varejista, que inclui as atividades de veículos, motos, peças e material de construção, o saldo positivo de MS é de 15,9% em relação a agosto de 2020. Nesta avaliação a média do Brasil ficou igual ao mesmo período do ano anterior, sem perdas ou aumento nas vendas.
De acordo com o presidente do Sistema Comércio, Sesc Senac IPF, Edison Araújo, o cenário do Estado é favorável para que os resultados sejam bons em um momento em que o mundo passa por dificuldades. “Temos a felicidade de ter um Estado que a matriz econômica favorece os resultados e com governantes e líderes atuantes que buscam medidas de redução dos impactos negativos”.
Além disso, o presidente destacou que apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelos empresários, têm apresentado resultados satisfatórios. “O aumento no volume de vendas acumulado de janeiro a agosto de 2021, está em 8.4% maior que o mesmo período do ano passado, o índice de confiança do empresário também tem se mantido satisfatório conforme mostra a pesquisa da confederação nacional do comércio", concluiu.
Incentivo e retomada da economia – Diante da pandemia que além da saúde pública, prejudicou diversas atividades econômicas, o governo do Estado fez sua parte promovendo uma série de medidas e ações para amenizar as perdas durante este período, com o objetivo de retomar a economia e o desenvolvimento.
Para isto, já em abril prorrogou por mais de 90 dias o pagamento de ICMS para bares e restaurantes e assim beneficiou mais de 6,7 mil estabelecimentos comerciais, que foram afetados com as restrições de suas atividades.
Logo depois lançou o programa “Retomada MS”, que prevê o investimento de R$ 1 bilhão para apoiar os setores mais atingidos pela crise da Covid-19. Os novos benefícios contam com três eixos: auxílio financeiro, medidas fiscais e microcrédito orientado.
Programas – Entre as medidas houve em julho a antecipação da metade do 13° salário aos servidores estaduais, com injeção de R$665 milhões na economia do Estado. Também foi lançado o programa de auxílio financeiro (Incentiva + MS Turismo) a profissionais do turismo, bares e restaurantes, no valor de R$1 mil durante seis parcelas.
Assim como o “+ Crédito MS”, que prevê financiamento de até R$3º mil para pequenos empresários e o “MS Cultura Cidadã”, com auxílio aos profissionais do setor com R$600,00 durante três meses. Às famílias carentes foi criado o “Mais Social”, que é o repasse de R$200,00 mensais de forma permanente, por meio de um cartão social.
“Estamos entre os estados com melhor desempenho na imunização da população, graças à nossa logística de distribuição. Junto com isso, temos bilhões em obras e o programa de retomada da economia, estendendo as mãos aos setores mais atingidos pela pandemia”, descreveu o governador Reinaldo Azambuja.