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Economia Quinta-feira, 17 de Fevereiro de 2022, 11:45 - A | A

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Carbono Neutro

MS já é primeiro do País em integração lavoura, pecuária e floresta

Estado vem investindo cada vez mais na integração entre atividades agrícola e meio ambiente

Flávio Veras
Capital News

Edemir Rodrigues/Semagro/Divulgação

Gado pantanal

Criação de gado no Pantnal sul-mato-grossense

Mato Grosso do Sul já ocupa o 1º lugar no ranking nacional em áreas com Integração Lavoura Pecuária e Florestas (ILPF). De acordo com dados da Associação Rede ILPF, o Estado já conta com 3,3 milhões de hectares de áreas de criação de bovinos em pastagens a sombra de eucaliptos, ou alternando soja e milho com braquiária ou outros capins, representando um avanço de 17,2% nos últimos dois anos do sistema ILPF nas propriedades rurais sul-mato-grossenses.

 

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, o resultado é decorrente da política estratégica de desenvolvimento sustentável implementada pelo Governo do Estado para tornar Mato Grosso do Sul um Estado Carbono Neutro até 2030. 

 

“O investimento em pesquisa e inovação tem permitido a intensificação da pecuária, com a adoção de boas práticas de produção e novas tecnologias. Não são todas as propriedades que têm a integração entre lavoura, pecuária e floresta. Elas podem ter pecuária e floresta que também é bastante comum. Mas nos últimos anos vimos esta intensificação e inserção de lavouras dentro desse processo de integração com as florestas”, afirma o secretário.

 

O ILPF rentabiliza a produção agrícola, a pecuária e ainda a questão florestal. Outro aspecto enfatizado pelo secretário é o avanço da pesquisa de integração no setor pecuário. 

 

“Nós tivemos todo um desenvolvimento da pesquisa principalmente da pecuária. O estado foi pioneiro no estabelecimento da carne Carbono Zero e da Carne Carbono Neutro que são produzidas através de sistemas de integração. O outro é a própria demanda florestal do estado de Mato Grosso do Sul. Temos avançado muito em florestas. Existe uma demanda muito forte por eucalipto tanto na celulose, como em outras atividades de geração de biomassa”, acrescentou Verruck.

 

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