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Secretário de Fazenda, Márcio Monteiro: Panorama aponta redução de 13,28% na arrecadação do ICMS
Na quarta-feira (10) Governo do Estado, representantes das Federações do Comércio, Serviços e Turismo, Indústria, Agropecuária, do Sebrae/MS , e instituições financeiras, participaram da segunda reunião do Comitê de Monitoramento da Crise, onde cada um apresentou seus números que demonstram um cenário favorável ao Estado.
A primeira apresentação foi do economista Ezequiel Martins, da Fiems, que apresentou os dados que demonstram a retração no setor industrial. O secretário de Fazenda, Márcio Monteiro, também apresentou um panorama, que aponta redução de 13,28% na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos cinco primeiros meses deste ano.
Por outro lado, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, Jaime Verruck, lembrou que neste momento nenhum outro Estado recebe o volume de investimentos privados que está em curso em Mato Grosso do Sul: R$ 30 bilhões, concentrados justamente no setor secundário.
A economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio_MS, Regiane Oliveira Dedé, apresentou números do comércio, embora com retração no consumo e na confiança dos empresários, ainda acima da média nacional. E também a redução do nível de endividamento. Da mesma forma a apresentação da economista da Famasul, Adriana Mascarenhas, mostrou um cenário positivo para o campo.
Os superintendentes do Banco do Brasil, Evaldo Emiliano de Souza, e da Caixa Econômica Federal, Paulo Antunes de Siqueira, destacaram o volume de recursos investidos e disponível para investimentos. Paulo Antunes ponderou que é preciso lembrar que as notícias sobre crise reforçadas diariamente produzem efeitos mais negativos do que o momento econômico.
Opinião compartilhada pelo presidente da Fecomércio-MS, Edison Araújo, que lembrou, inclusive, que na segunda-feira (15), o primeiro lote de restituições do Imposto de Renda injetará R$ 26 milhões na economia Estadual. “Os investimentos e disponibilidade de dinheiro para o mercado são positivos e o que precisamos é acreditar na potencialidade de desenvolvimento do nosso Estado e da mesma forma os consumidores acreditarem na segurança de seu emprego e da economia. Estamos muito acima da média nacional e temos fôlego”.
Ao final da reunião, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, propôs a criação de grupos de trabalho para atacarem áreas específicas, como a qualificação de fornecedores e ações relacionadas ao crédito.
(Com informações da Assessoria)