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Economia Quarta-feira, 13 de Maio de 2020, 12:56 - A | A

Quarta-feira, 13 de Maio de 2020, 12h:56 - A | A

Economia

Programa de redução de salário preserva 7,2 milhões de empregos

Empresas de menor porte têm usado mais programa do governo

Hélder Rafael
Capital News

Camila Domingues/Governo do RS

Foto ilustrativa de Carteira de Trabalho, CTPS, trabalho, emprego, desemprego, vagas, oportunidades

 

O programa de redução temporária de salários e de suspensão de contratos de trabalho durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19) ajudou a preservar 7,2 milhões de empregos, segundo o Ministério da Economia. Os valores a serem pagos de complementação de renda totalizam R$ 12,73 bilhões.

 

De acordo com o órgão, 569 mil empregadores aderiram ao programa, a maioria empresas de pequeno porte.

 

Segundo as estatísticas disponíveis no site criado pelo ministério para divulgar as informações sobre o programa, 52% dos acordos (3,7 milhões) referem-se a trabalhadores de micro e de pequenas empresas, que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. As médias e grandes empresas, com faturamento superior a esse valor, respondem por 44% dos acordos (3,1 milhões). Os empregados domésticos e trabalhadores intermitentes totalizam 4% dos acordos (305 mil).

 

Os acordos de suspensão de contratos representam 54,9% do total, o que equivale a 3,9 milhões de empregos. Em relação aos casos de redução de jornada, 17,2% dos acordos (1,2 milhão) estabelecem redução de 50% dos salários com o recebimento de 50% do seguro-desemprego, e 13,4% dos acordos (964 mil) foram fechados para reduzir o salário em 25% com a complementação de 25% do seguro-desemprego.

 

Um total de 12,2% (879 mil) dos acordos preveem a redução de 70% dos salários com o pagamento de 70% de seguro-desemprego. Os casos de trabalhadores intermitentes, que recebem R$ 600 por três meses quando o contrato estiver “inativo”, correspondem a 2,3%, o equivalente a 167 mil empregados.

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