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Redução na compra de gás natural da Bolívia derrubou receita do Estado e deve afetar repasse as cidades
Os municípios terão queda na arrecadação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do gás natural, deverá agravar ainda mais a situação financeira da maioria dos municípios do Mato Grosso do Sul.
A estimativa é de que os municípios deixem de receber neste ano, aproximadamente, R$ 128 milhões. A projeção de arrecadação para este ano apresentada pelo governo do Estado, prevê perda de R$ 515,3 milhões em tributo.
Em comparação aos anos anteriores, a perda do acumulado do Estado, gira em torno de R$ 939,8 milhões, o que corresponde à R$ 234,9 milhões a menos no valor repartido entre os municípios.
No Estado, 25% do ICMS é destinado aos municípios. Segundo informações da ASSOMASUL ( Associação de Municípios de Mato Grosso do Sul), a projeção das cidades é a mesma do Estado, onde houve retração de 18% para 5% no ano passado. Onde o impacto maior com essa perda será das cidades menores.
Com isso, a prefeitura de Campo Grande, desde o início de sua gestão está analisando os contratos e realizando os levantamentos e alterações necessárias para enxugar os gastos da prefeitura, a ponto de economizar para que não tenha maiores problemas ao longo do ano.