A redução da tarifa de energia em Mato Grosso do Sul, determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), está sendo considerada como um avanço significativo do movimento desencadeado pela Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) em maio deste ano, com objetivo de eliminar um dos principais entraves para o desenvolvimento setor industrial do Estado.
“O reconhecimento da Aneel de que a Enersul errou nos cálculos dos reajustes é prova da consistência da nossa luta”, argumenta o presidente da Fiems, Sérgio Marcolino Longen, acrescentando que chegamos em abril do ano que vem, para a revisão tarifária, com um crédito muito próximo de R$ 200 milhões. Na prática, o setor industrial passa a ter uma redução média na tarifa de 7,12%, já a partir deste mês.
Na avaliação de Sérgio Longen, o custo da energia no Estado ainda afasta novos empreendimentos e impede que os empresários já instalados promovam investimentos. Por isso mesmo, a Fiems promoveu diversas reuniões setoriais, com a presença de deputados estaduais integrantes da CPI da Enersul, na tentativa de fortalecer o movimento de redução da energia elétrica.
Erros de Cálculos
A luta pela redução na tarifa de energia elétrica transformou-se na principal bandeira do empresário Sérgio Longen tão logo assumiu a presidência da Fiems, em maio deste ano. “Em um esforço de articulação com a Assembléia Legislativa conseguimos reforçar e fortalecer a CPI da Enersul e, agora, fica comprovado que a postura intransigente da empresa era, na verdade, uma tentativa de encobrir os erros de cálculos que agora são admitidos e reconhecidos”, evidencia o presidente da Fiems.
O movimento iniciado pela Fiems tem o mérito de ter revelado para toda a população que a tarifa de energia elétrica de Mato Grosso do Sul era a mais cara do país. “Nossa determinação em defesa dos interesses da indústria acabou por beneficiar a todos. É uma vitória expressiva”, comemora Sérgio Longen.
(Informações da Assessoria)
Campo Grande 00:00:00 Domingo, 22 de Dezembro de 2024
