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Economia Sexta-feira, 27 de Março de 2020, 08:25 - A | A

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Economia

Retorno gradual das atividades alivia rombo na economia, diz Fiems

Sérgio Longen acredita que medidas emergenciais já surtiram efeito para reduzir propagação do coronavírus

Hélder Rafael
Capital News

Fiems

Presidente da Fiems, Sérgio Longen

Presidente da Fiems, Sérgio Longen

O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiems), Sérgio Longen, é favorável ao retorno gradual das atividades do setor industrial em Mato Grosso do Sul, que tiveram de ser interrompidas devido ao avanço da pandemia do novo coronavírus. A medida, segundo Longen, pode aliviar um pouco o rombo na economia estadual. 

 

“Tenho conversado com os prefeitos das maiores cidades do Estado, com o governador Reinaldo Azambuja, com os presidentes de outras federações das indústrias do País e com outras lideranças empresariais e todos acreditam que as medidas emergenciais tomadas na semana passada contribuíram para segurar o avanço em larga escala da doença e, portanto, muitas já podem ser flexibilizadas, permitindo uma retomada das atividades econômicas”, analisou.

 

Ele lembra que a primeira fase foi a de analisar o novo coronavírus e o que ele poderia provocar no corpo humano, e a segunda fase foi a do pânico, com a adoção de medidas de isolamento e fechamento do comércio. 

 

Agora, de acordo com Sérgio Longen, entramos na terceira fase, que é a de fazer os ajustes necessários para a retomada das atividades econômicas de forma gradual. “Já foi identificado hoje que alguns setores podem começar a flexibilizar suas atividades. Conversei com o prefeito Marquinhos Trad para avaliar com a Prefeitura de Campo Grande as ações tomadas por ele e ajustar algumas coisas relacionadas com a indústria. Também conversei com o secretário Jaime Verruck (Semagro) e, por meio do CMC (Comitê de Monitoramento da Crise), também analisamos alguns pontos para possibilitar essa retomada da produção”, relatou.

 

O presidente da Fiems rechaça as declarações de que os empresários não estariam preocupados com a saúde dos seus colaboradores. “Na conversa que tenho tido com os empresários, a grande preocupação é com a vida dos seus funcionários. Não existe mais aquela falácia de que a preocupação dos empresários é só com a produção, ignorando a saúde dos seus trabalhadores”, garantiu.

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