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Economia Sexta-feira, 03 de Abril de 2009, 10:25 - A | A

Sexta-feira, 03 de Abril de 2009, 10h:25 - A | A

Valor da cesta básica aumenta quase 15% em 12 meses

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

O Índice da Cesta Básica Alimentar em Campo Grande, composta por 15 itens para a alimentação diária de um trabalhador adulto, para o mês de março deste ano, apresentou queda de 0,04% em relação ao mês anterior, registrando um custo de R$ 216,76. Em fevereiro esse valor chegou a R$ 216,84. A variação acumulada nos últimos 12 meses registrou índice de 14,37%; nos últimos seis meses, a variação chegou a 4,18% e, no ano, foi de 2,21%. A pesquisa é elaborada mensalmente pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento da Ciência e Tecnologia (Semac).

Entre os 15 produtos que compõem a Cesta Básica Alimentar, seis produtos acusaram queda de preço: feijão (11,64%), carne (6,45%), macarrão (4,95%), banana (3,56%), óleo de soja (2,59%) e leite tipo-C (0,67%). Os produtos que registraram altas foram: açúcar cristal (26,49%), tomate (12,23%), laranja (10,16%), sal (7,14%), alface (6,04%), batata (3,31%) e margarina (2,73%). Arroz e pão francês não apresentaram alteração de preço.

O feijão continua em queda de 11,64%, pois o volume ofertado no período teve sobra no mercado atacadista, fator que diminuiu seu preço. A carne está com estoques elevados nos frigoríficos, devido principalmente à queda das exportações, o que aumenta a oferta no mercado e consequente queda de preço 6,45%.

O preço do açúcar registrou alta de 26,49% seguindo as cotações internacionais do produto, que nos últimos meses estiveram em alta. Os estoques de tomate estão baixos devido ao final da safra, reduzindo o volume ofertado, fator que causa aumento de preço 12,23%.

Considerando o trabalhador que recebe um salário mínimo (R$ 465,00), restaram-lhe R$ 248,24, utilizados para atender suas outras necessidades básicas como: água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuários, lazer e outros. Em fevereiro, o trabalhador gastava 46,63% do seu salário para adquirir a Cesta Básica Alimentar e no mês em análise registrou 46,61%.

O trabalhador, para adquirir a cesta, precisou despender 102 horas e 33 minutos da sua Jornada de Trabalho mensal de 220 horas; no levantamento anterior (fevereiro/2008) eram necessárias 102 horas e 35 minutos.

(Com informações da Assessoria)

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