A partida entre Operário Futebol Clube e o time da Portuguesa Pantanal pela semifinal do Campeonato Sul-Mato-Grossense aconteceu no último domingo (16) e terminou com o placar de empate por dois gols.
No entanto, ainda hoje a disputa permanece fora de campo, com jogadas “estrategicamente” ensaiadas, na tentativa, por parte da Portuguesa Pantanal, de trazer para o debate regulamentar o que os ‘entendidos’ de futebol chamam de erro de arbitragem.
No início da semana a assessoria de comunicação do Portuguesa Pantanal chegou a encaminhar para a imprensa local um comunicado em que acusam o árbitro Raphael Cosmo, que atuou na partida, de uma “arbitragem catastrófica”, chegando a protocolar junto a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) o pedido de exclusão do profissional além de um “pedido formal de desculpas”, que segundo o Clube, deveria ser apresentado pela própria Federação e pela Comissão de Arbitragem.
Anderson Ramos/Capital News

Arbitragem da partida entre Operário FC e Portuguesa Pantanal ainda segue com reclamações nos bastidores após jogo
No entanto, o presidente da Comissão de Arbitragem da Federação, Paulo Cesar Pereira de Freitas, em entrevista a Rádio Futebol na Canela, chegou a dizer que o dirigente do Portuguesa Pantanal desconhece as regras do futebol e tomou uma decisão que ele mesmo chama de “equivocada”, ao protocolar seu pedido.
As regras do futebol, segundo ele, estabelecidas pela International Football Association Board (IFAB) e FIFA, conferem ao árbitro autoridade para tomar decisões com base em seu critério, seguindo as regras do jogo, o que inclui a interpretação de lances, a validação ou não de gols e a aplicação de medidas disciplinares. Em geral, as decisões do árbitro, de acordo com o presidente da Comissão sobre fatos relacionados ao jogo, são consideradas finais e devem ser respeitadas.
Do lado alvinegro da história, um vídeo mostrando outro ângulo da jogada, contrapõe os questionamentos do Portuguesa sobre ter havido ou não um pênalti cobrado por eles, no lance que envolve o goleiro do Operário, Elissom e o jogador Robinho. Do outro lado, os dirigentes do Clube, incluindo o professor Leocir Dall´Astra, técnico operariano, afirmam que nessa jogada, não houve falta do goleiro e “segue o jogo”.
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Treinador Dall`Astra reclamou da falta no zagueiro do Galo que foi empurrado com as duas mãos e eles fizeram o primeiro gol
No entanto, em sua rede social, com o vídeo do primeiro gol do Portuguesa, o técnico Leocir rebateu: “Falam muito, mas o primeiro gol do adversário, se isso não é falta, temos que inventar outras regras”, desabafou, sobre o jogador ter “claramente”, empurrado o atleta do Operário.
“Importante falar que teve uma falta deles no meu zagueiro [Henrique Garbelini]. O Tássio empurrou com as duas mãos e fez o gol. E depois, no final, o gol de empate deles foi uma bola aérea, onde a iniciação da jogada era uma lateral nossa e o árbitro inverteu e saiu no contra ataque e fez o gol”, explicou Dall´Astra em entrevista ao Giro do Esporte, da TV Educativa.
Na próxima partida, que será neste sábado (22), às 16h, no Jacques da Luz, em Campo Grande, o time mandante será o Portuguesa Pantanal. E o resultado de quem vai ou não para as finais, depende do vencedor deste jogo.
O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) são os patrocinadores oficiais do Estadual 2025.
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