Lucas Figueiredo/CBF
Bem marcado, Richarlison só teve uma chance clara de marcar, mas acertou a trave
Foi no sufoco, é verdade, mas o Brasil segue na luta para manter a medalha de ouro no futebol masculino na Olimpíadas de Tóquio 2020. Na semifinal, nesta terça-feira (3), a Seleção Brasileiro fez jogo complicado com o México, empate sem gols no tempo normal e na prorrogação. A disputa terminou nos pênaltis e, com defesa de Santos na primeira cobrança dos mexicanos e todos os chutes convertidos, o Brasil venceu por 4 a 1 e avançou para a decisão do ouro, no próximo sábado (7), em Yokohama, contra Japão ou Espanha.
O jogo
A Seleção Brasileira começou pressionando e, logo no primeiro minuto da partida, Guilherme Arana avançou pela esquerda e cruzou com perigo da linha de fundo, vendo a bola passar pela área mexicana. Com mais posse de bola e controlando as ações, o Brasil chegou bem novamente na marca dos 13. Bruno Guimarães fez ótima virada de jogo, a bola sobrou para Arana, que finalizou cruzado da esquerda para defesa de Ochoa.
Aos 27, após ser lançado dentro da área, Douglas Luiz protegeu a bola e acabou caindo após chegada de Esquivel. O árbitro assinalou pênalti e, depois da revisão do VAR, voltou atrás na marcação. O México ameaçou no fim. Aos 42, Romo recebeu dentro da área e chutou forte para excelente intervenção de Santos, que se esticou e mandou para escanteio. E, na marca dos 45, Antuna pegou bola da esquerda e foi travado por Diego Carlos na hora da finalização.
O cenário mudou um pouco no segundo tempo do confronto. Com as duas equipes se postando bem na marcação, a partida ficou mais equilibrada e sem muitas chances claras de gol. A primeira chegada foi aos 20 minutos. Antony avançou pela ponta direita, se livrou da marcação, invadiu a área e finalizou rasteiro para defesa de Ochoa.
E a principal chance foi brasileira. Na marca dos 36, Daniel Alves cruzou bem para Richarlison testar firme para o gol. A bola bateu na trave, voltou por trás do goleiro mexicano e não entrou. Na sobra, o próprio camisa 10 cruzou de volta para a área, mas Martinelli não alcançou para concluir. Na única chegada do México, Martín cabeceou bem após cobrança de falta, e Santos defendeu com segurança para manter o placar zerado.
Tempo Extra e pênaltis
Lucas Figueiredo/CBF
Jogadores comemoram classificação após cobrança de Reinier que garantiu a vaga na final
No primeiro tempo da prorrogação, as duas equipes foram mais cautelosas e não criaram muitas chances para alterar o placar. Do lado do México, Martín cabeceou por cima do gol de Santos, aos quatro minutos. Na marca dos 13, Guilherme Arana arriscou chute cruzado pela Canarinho, mas a bola passou ao lado da meta defendida por Ochoa. O equilíbrio seguiu para o segundo tempo, que também não teve bola na rede, o que levou a decisão para os pênaltis.
Da marca da cal, o Brasil foi perfeito, ao contrário do adversário Santos defendeu a cobrança de Eduardo Aguirre, e Vásquez mandou na trave. Do lado brasileiro, Daniel Alves, Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier converteram para garantir a vitória brasileira por 4 a 1.