Reprodução/Internet
A imagem é uma reprodução do famoso quadro do artista plastico, Pedro Américo
Em tempos sombrios, onde a história vem sendo tratada como irrelevante por muitos governos e um exemplo triste deste fato aconteceu no último domingo (2). Um incêndio destriu o Museu Nacional, o mais antigo local de conservação da cultura brasileira e até mesmo mundial.
Porém o Dia da Independência, 7 de Setembro pode ser um resgate da importância de um país preservar e cultuar sua história. Normalmente é um feriado marcado por eventos como desfiles cívico-militares por todo o País, aos quais milhares de pessoas comparecem. Portanto, é uma oportunidade das autoridades fazerem um exame de consciência e quais os danos desse tipo de atitude negativa pode trazer a uma nação. Frase pode parecer clichê, mas “um povo sem história, é um povo sem futuro”.
Portanto, é hora de conhecer um pouco mais sobre esse dia.
De acordo com o Portal Brasil, do Governo Federal, No fim do século XVIII, rebeliões como a Inconfidência Mineira, em 1789, e a Conjuração Baiana (1798) eclodiram, com objetivo de romper a dominação portuguesa sobre o Brasil e estabelecer a independência.
Reprodução/Tiradentes
Quadro de Palácio Pedro Ernesto
A inconfidência mineira, da qual participou Tiradentes, foi liderada por mineradores e coronéis, e a Conjuração Baiana, conhecida também por Revolta dos Alfaiates, por brancos e negros pobres. Ambas, no entanto, foram violentamente reprimidas pelos governos dos Estados.
Do outro lado do mundo, a tropa francesa de Napoleão Bonaparte conquistava vários países da Europa e proibia relações comerciais com sua última grande inimiga: a Inglaterra. Portugal não aderiu às determinações de Napoleão, e o francês invadiu seu território, obrigando Dom João e a corte a fugirem para o Brasil. Eles chegaram aqui em 22 de janeiro de 1808, escoltados por navios ingleses.
Como recompensa pela proteção oferecida, a Inglaterra exigiu que o Brasil tivesse relações comerciais com o país europeu. O comércio brasileiro era, até então, restrito a Portugal. A abertura dos portos para nações amigas permitiu que o Brasil começasse a se emancipar economicamente de sua metrópole, afinal, Portugal não tinha condições de competir com a potência comercial dos ingleses.
Reprodução/Internet
Dom João VI
Um mês depois de sua chegada, Dom João organizou a estrutura administrativa do governo: nomeou ministros de Estado, criou órgãos públicos, instalou tribunais de justiça e criou o Banco do Brasil.
Essas medidas e outras, culturais e econômicas, contribuíram para a emancipação política brasileira. O País foi elevado à categoria de sede administrativa das relações com a metrópole. Na prática, isso significava autonomia também no âmbito administrativo.
Reprodução/Internet
Dom Pedro I
A burguesia portuguesa tomou medidas que limitavam a autonomia brasileira e enfraqueciam a autoridade de Dom Pedro e, além disso, exigia a volta do príncipe regente a Portugal. Do lado de cá, comerciantes e donos de terra sentiram que as medidas ameaçavam seus negócios. Resolveram, então, apoiar Dom Pedro e incentivá-lo a desobedecer as ordens que chegavam de Lisboa.
Nesse contexto, foi criado o Partido Brasileiro, organizado para enfrentar e resistir ao projeto do governo português de recolonizar o País. Apesar da decisão de Dom Pedro, os confrontos com a corte portuguesa permaneceram e chegaram ao ponto de, sempre amparado pelas elites e o Partido Brasileiro, o príncipe regente determinou a ruptura política entre Brasil e Portugal.
Em 7 de setembro de 1822, foi proclamada, oficialmente, a independência do Brasil, em São Paulo. Quando regressou ao Rio de Janeiro, Dom Pedro foi aclamado imperador e coroado com o título de Dom Pedro I, em dezembro de 1822.
Imagens do desfile de 7 de Setembro em Campo Grande:
Deurico/Arquivo Capital News
Dia da Independência
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Dia da Independência
Deurico/Arquivo Capital News
Dia da Independência
Deurico/Arquivo Capital News
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