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Quinta-feira, 03 de Janeiro de 2019, 08h:13

Tereza Cristina nega redução em demarcação de terras indígenas

MP assinada por Bolsonaro atribui ao Ministério da Agricultura, a delimitação e a demarcação de terras indígenas

Leonardo Barbosa
Capital News

Agência do Rádio/Reprodução

Ignorar a Reforma da Previdência é deixar de lado problema enfrentado pelo Brasil, diz deputada de MS

Ministério da Agricultura terá atribuição de demarcação de terras indígenas, antes sob responsabilidade da Funai

A ministra recém-empossada da Agricultura, Tereza Cristina, negou nesta quarta-feira (2) que a inclusão da demarcação de terras indígenas para o rol de atribuições da sua pasta resultará na diminuição de terras demarcadas. 

 

“De jeito nenhum, não vamos arrumar um problema que não existe”, afirmou a ministra. “É simplesmente uma questão de organização”, disse ela a jornalistas após tomar posse do cargo.

 

Na terça-feira (1º), por meio de medida provisória assinada pelo presidente recém-empossado Jair Bolsonaro, o Ministério da Agricultura passou a concentrar algumas atribuições, como a identificação, a delimitação e a demarcação de terras indígenas, que eram antes de responsabilidade da Fundação Nacional do Índio (Funai). A publicação também transfere para a pasta a responsabilidade de regularizar terras quilombolas, função antes desempenhada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

 

Segundo a ministra, o objetivo do novo governo foi reunir todos os temas fundiários na pasta da Agricultura. “Os assuntos fundiários, todos eles, seja o que for, estão vindo para o Incra, toda parte, o mosaico de todas as terras brasileiras estarão sob a atuação do Incra”, disse ela.

 

Questionada sobre preocupações a respeito das exportações de carne a países árabes, devido a uma possível transferência da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém, Tereza Cristina afirmou que, já em sua cerimônia de posse, conversou com diplomatas destes países, e que abrirá uma mesa de diálogo com objetivo de fortalecer o comércio.

 

*Com informações da Agência Brasil