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Rural Domingo, 09 de Junho de 2019, 11:36 - A | A

Domingo, 09 de Junho de 2019, 11h:36 - A | A

Nacional

Estados Unidos começam a inspecionar frigoríficos no Brasil

Missão começa nesse domingo (9)

Elaine Silva
Capital News

Divulgação

Com 300 mil animais para abater, pecuaristas podem optar por frigoríficos menores

Inspeção inicia neste domingo, 9 de junho

A partir de amanhã (10), uma missão veterinária dos Estados Unidos estará no Brasil inspecionando frigoríficos de suínos e bovinos. As reuniões, tanto inicial quanto final, vão ser realizadas em Brasília.

 

A auditoria vai até o próximo dia 28 e será realizada em abatedouros de seis estados: São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Também vão ser inspecionados os LFDAs (Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária) nos estados de São Paulo e Minas Gerais e nos centros de análises do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

 

As auditorias estão previstas nos Serviços de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério (SIPOAs) de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e de Goiás. Os roteiros serão divididos em duas equipes de seis veterinários do Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar dos Estados Unidos (FSIS na sigla em inglês), do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

 

De acordo com ministra da Agricultura Teresa Cristina, todas as exigências feitas pelos americanos em relação à qualidade do produto brasileiro já foram cumpridas, e tudo está pronto para dar início às exportações de carne bovina in natura. 

 

Tereza Cristina ainda explicou que governo brasileiro está avaliando a parte sanitária do certificado de importação para exportar carne suína dos Estados Unidos. 

 

Em junho de 2017 os americanos suspenderam as compras de cortes bovinos do Brasil, devido às reações (abcessos) provocadas no rebanho, pela vacina contra a febre aftosa. Essas reações desencadearam o processo de redução da dose da vacina de 5 ml para 2 ml e a retirada da saponina da composição do produto. O Brasil obteve autorização em 2015 para exportar carne bovina in natura para os EUA, processo que se arrastou por 15 anos, limitando-se a vender apenas carne termoprocessada (cozida) para aquele país.

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