A Reforma da Previdência chega ao Senado (PEC 6/2019), prometendo esquentar o clima na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a semana começou com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), defendendo o texto que cogita alteração da PEC, defendida também pelo atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Entretanto os demais parlamentares avaliam que não querem compactuar de decisões da maioria, exemplo é o senador Plínio Valério (PSDB-AM). Em depoimento no plenário, na última semana, o senador relata está muito preocupado com o que leu até o momento, é nítido que o trabalhador privado precisa da aposentadoria.
Já o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), citou que o texto aprovado pela Câmara está o dispositivo anti fraudes na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ele também defendeu a inclusão dos estados e municípios na reforma.
O prazo para ser discutido a reforma da Previdência é de até 30 dias, no primeiro momento deverão comparecer aos debates, representantes de trabalhadores e de empresários. O intuito é de que Tasso mostre o relatório na comissão no dia 28 de agosto. Depois de exposta na CCJ a matéria precisa passar por dois turnos de votação no plenário da Casa onde para ser aprovada precisaria de 49 dos 81 votos de senadores em cada turno.