Planejamento, teste de aptidão e validação da escolha devem ser realizados para obter sucesso
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Seja por insatisfação financeira ou falta de realização pessoal, a mudança de carreira é uma realidade para muitas pessoas. A crise econômica e o clima de instabilidade reforçam o sentimento de que a pessoa poderia ganhar mais. Esse dado é apontado em levantamento do IBGE, referente ao primeiro trimestre de 2019. De acordo com o estudo, 7% das pessoas empregadas gostariam de trabalhar mais horas.
Pesquisa do Dieese aponta que o número de subocupados cresceu 66% desde 2015 e chegou a 6,8 milhões no primeiro trimestre de 2019. Com esse cenário adverso cresce o número de pessoas que decidiram mudar de carreira de forma forçada, como avalia o administrador e especialistas em carreira, Rodolfo Cunha, em entrevista ao portal Folha PE.
Cunha destaca que é necessário ter cautela e ao invés de abandonar o atual emprego de forma repentina, o mais indicado é fazer uma transição viável. Um teste de aptidão vai orientar, e o ideal é validar a escolha de forma paulatina e estruturada. “Planejamento não faz mal a ninguém e a pessoa tem que explorar, perguntando a outras pessoas que já fizeram isso para solidificar mais a escolha feita”, sugere Rodolfo.
Transição planejada
Procure nas redes sociais, em sites e entre seus amigos pessoais que já passaram por essa transição, pois só assim se tem um cenário real. O profissional reforça a importância do planejamento, por isso indica que os esforços se concentrem em uma organização com o estabelecimento de metas, prazos e indicadores que possam verificar e mensurar se a mudança realmente está surtindo o efeito esperado.