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Segunda-feira, 14 de Outubro de 2019, 09h:55

Délia aguarda Mandetta nesta semana com recursos para Saúde

Expectativa é obter recursos déficit mensal de R$ 1,8 milhão do Hospital da Vida

Rogério Vidmantas
Capital News

Divulgação/Marcos Pierry

Délia Mandetta

Délia Razuk diz que visita de Mandetta deve trazer recursos à Saúde de Dourados

A cidade de Dourados deve receber nesta semana a visita do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Ele é esperado pela prefeita Délia Razuk para apresentar propostas elaboradas feitas após análises feitas por técnicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que estiveram recentemente em diversas cidades do interior do Estado avaliando demandas da saúde pública. Expectativa dos gestores municipais é obter recursos federais para o Hospital da Vida, com déficit mensal de aproximadamente R$ 1,8 milhão.

 

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Berenice de Oliveira Machado Souza, a situação do HV é a mais preocupante, com dívidas que ultrapassam R$ 21 milhões.  “O ponto mais crítico nosso é um aporte financeiro para o Hospital da Vida, para conseguirmos pagar nossa dívida da Funsaud e continuar o atendimento. Já fizemos o plano de recuperação que vamos entregar para ele [Mandetta], com parcelamento da dívida, o que já pagamos e o que temos para pagar”, disse dias atrás ao Dourados News. 

 

A expectativa para a vindo do ministro, inicialmente marcada para a próxima sexta-feira (18), é boa também por parte da Prefeita. “Certamente receberemos ajuda”, disse, otimista. 

 

Segundo ela, o fato de Mandetta ser sul-mato-grossense ajudaria, já que ele conhece a importância da cidade para a saúde de toda a região. “Hoje atendemos 33 municípios da região e é impactante para Dourados porque se fizer uma análise do que atendemos no Hospital da Vida, mais de 60% são pacientes de outras cidades. Isso impacta muito e estamos procurando solucionar, buscando entendimento com nosso ministro, que já em um discurso em Campo Grande, foi muito enfático, falando que Dourados é uma cidade como Campo Grande, que atende quase 1 milhão de habitantes na alta complexidade, e o valor que eles recebem é muito maior”, explicou a gestora.