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Cotidiano Segunda-feira, 21 de Outubro de 2019, 16:11 - A | A

Segunda-feira, 21 de Outubro de 2019, 16h:11 - A | A

recursos do leilão

Secretários Municipais se reúnem com presidente do Confaz para frear gastos

Leilão está marcado para o dia 6 de novembro e o governo espera arrecadar R$ 106,5 bilhões

Adriana Ximenes
Capital News

Secretário se reúnem com presidente do Confaz-M/MS para frear gastos

Mato Grosso do Sul receberá R$ 346,072 milhões

O Presidente Jair Bolsonaro (PSL),  sancionou  na semana passada a Lei 13.885/2019, que define o rateio entre estados e municípios de parte dos recursos do leilão de campos de petróleo do pré-sal. Na oportunidade a  presidente do Confaz-M/MS (Conselho dos Secretários Municipais de Receita, Fazenda e Finanças de Mato Grosso do Sul), Nídia Natachi Penteado, pediu cautela aos secretários municipais para eventuais gastos antecipados por conta da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da chamada Cessão Onerosa.

 

Nídia, se refere aos R$ R$ 160,510 milhões a que os 79 municípios do Estado têm direito como parte dos mais de R$ 106 bilhões que o governo federal irá arrecadar com o leilão. Mato Grosso do Sul  receberá R$ 346,072  milhões, sendo R$ 185,561 milhões para o governo do Estado e outros R$ 160,510 milhões para os municípios.

 

Nídia informou que o Confaz-MS/MS se reuniu na última quinta-feira (17), na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande,  para discutir esse e outros assuntos, como a proposta de reforma tributária, por exemplo, que será a próxima matéria polêmica a ser debatida no Congresso Nacional.

 

A maior preocupação da dirigente é com eventuais gastos por parte de secretários contando com esses recursos aprovados, sem que se tenha certeza realmente de que serão liberados ainda este ano.O leilão está marcado para o dia 6 de novembro, e o governo espera arrecadar R$ 106,5 bilhões.

 

Conforme a lei sancionada hoje, dos R$ 106,56 bilhões que serão pagos pelo bônus de assinatura do leilão do excedente da cessão onerosa, 15% ficarão com municípios, 15% com Estados e 3% aos chamados Estados produtores.

 

 

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