Do outro lado, seleção rival tem o retorno de Lionel Messi, após cumprir suspensão de 3 jogos
O Brasil entra em campo nesta sexta-feira (15), na Arábia Saudita, às 14h (horário de Brasília) para mais um duelo contra a Argentina. Mesmo sendo um amistoso, o duelo certamente será acompanhado por milhares de TV's, os melhores notebooks e smartphones para avaliar o desempenho da seleção comandada por Tite.
Para além da dificuldade no duelo contra a maior rival da equipe brasileira, o time canarinho está sem vencer há quatro jogos, algo que tem incomodado o técnico nacional. Desde o título da Copa América, o Brasil perdeu para o Peru e empatou com Colômbia, Senegal e Nigéria. "São 23 jogos oficiais, traduzindo em números (o retrospecto). Sem fingir modéstia, me orgulha a forma da equipe jogar, tem média de 2,2 gols por jogo.
Destes 23, foram 17 vitórias. A equipe gosta de jogar, propõe, é alegre sem ser irresponsável. A ideia está bem clara nesses 23 jogos. Agora a equipe está num período de se reinventar, ela e seu técnico, eu me reinventando em cima de novos jogadores", disse em entrevista coletiva na véspera do confronto.
O duelo em Riad também marca o retorno de Lionel Messi à seleção argentina. O craque do Barcelona esteve suspenso por 3 meses de competições oficiais ou amistosos ao criticar a Conmebol após a eliminação da Argentina na Copa América, disputada no Brasil. Tite ainda está procurando uma forma de neutralizar o atleta.
"Continuo sem dormir direito para neutralizar um jogador com capacidade extraordinária. Ele é diferente, tem qualidades técnicas impressionantes. A gente nunca neutraliza um jogador assim. Diminuímos as virtudes. Futebol é um esporte coletivo. Um coletivo forte vai potencializar um Coutinho, Firmino, Willian, assim como Otamendi, Aguero... Estamos tratando de Messi. Ele é um jogador diferenciado. Quando eu estava no Corinthians, passava três dias para ver como ia marcar o Neymar. Me criei no Caxias contra o Ronaldinho Gaúcho. O trabalho em equipe pode potencializar, depois o talento individual ajuda", afirmou.
Tite não quis adiantar, mas o Brasil deve sofrer alterações táticas para o duelo contra a Argentina. O empate contra Nigéria, por 1 a 1, no último amistoso, não deixou uma boa impressão para torcida brasileira, e Tite sabe disso. "Estamos procurando, fazendo combinações de atletas em setores, estabelecendo conexões, do lateral com o externo, o trio do meio de campo, ainda não encontramos a melhor forma. Estamos em busca. Gostaria de ter feito mais mudanças no jogo contra a Nigéria. Agora estamos oportunizando porque é uma etapa. Se quer ganhar lá na frente, prepara agora."
A provável escalação do Brasil deve ser Alisson; Danilo, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Arthur e Coutinho; Gabriel Jesus, Willian e Roberto Firmino.
Na Argentina, o retorno de Messi foi comemorado pelo técnico Lionel Scaloni. "Ele vai crescendo com o decorrer das partidas, não pôde ter continuidade pela lesão, mas vai ganhando pouco a pouco o grande ritmo que tem. A verdade é que ele precisa jogar. Serão quatro ou cinco partidas que ele está jogando em sequência, esperamos que essas duas partidas sirvam para mantê-lo em forma", comentou.
A provável escalação da Argentina para enfrentar o Brasil é: Andrada; Foyth, Otamendi, Kannemann e Tagliafico; Paredes, De Paul e Lo Celso ; Lautaro Martínez, Messi e Agüero,