Milton Nantes – Aprosoja/MS
Plantação de soja
Agricultores procuram otimizar a utilização da terra para produzir mais alimentos, energia e fibras com alta produtividade sem crescer área, porém, a mesma agricultura moderna que busca altas produtividades, com plantas melhoradas geneticamente, às vezes não atinge o resultado esperado. Isso porque o produtor tem adotado em algumas situações, tecnologias que não agregam em produtividade e outras que interferem no metabolismo das plantas de forma a enxugar o potencial produtivo das mesmas.
Segundo Juscelio Ramos de Souza, do instituto Pesquisa & Desenvolvimento - Kimberlit Agrociências, no manejo das culturas de interesse econômico, o manganês (Mn) é um elemento essencial na nutrição de plantas e desempenha importantes funções, entre elas a participação na fotossíntese, o metabolismo do nitrogênio, bem como o papel de agente precursor de aminoácidos e hormônios vegetais. Existem trabalhos e relatos por parte de profissionais e pesquisadores em que o gene adicionado à soja tolerante ao herbicida glyphosate pode ter alterado alguns processos fisiológicos da planta, retardando a absorção e a translocação do manganês, o que exigiria uma adição suplementar desse micronutriente, para evitar possível deficiência e comprometimento da produtividade da soja, por exemplo.
Nesse sentido, com o objetivo de avaliar a eficiência das aplicações de Mn quelatizado na cultura da soja, a Fundação MS, instalou um experimento sob condições de campo no ano agrícola 2018/2019, no município de Ivinhema, MS.
O EDTA tem se mostrado um excelente quelato que tem como objetivo proteger o Mn das possíveis reações adversas que possa ocorrer com o herbicida ou com outros compostos no manejo das aplicações via folha na cultura da soja.