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Domingo, 10 de Maio de 2020, 07h:51

Dia das mães: ensinamentos de gerações em época de pandemia

Data comercial faz lembrar de valorizar da pessoa que lembramos todos os dias

Elaine Silva
Capital News

 

Arquivo pessoal

Dia das mães: ensinamentos de gerações em época de pandemia

União de mãe e filha está presente todos os dias

Uma coisa é certa, a primeira pessoas que procuramos,quando nos machucamos? Quem sempre está do nosso lado nos momentos bons e ruins? quem segura nossa mão quando pensamos que vamos cair? A resposta está presente todos os dias, uma pessoa que é única e podemos até dizer Mulher Maravilha, é as nossas mães e até a gente é mamãe. 

 

Neste domingo (10) comemoramos o Dia das mães, uma data para muitos comercial, porém aos olhos dos filhos são é apenas isso. É o dia reservado para reunir a família, passar o dia todo coloca, relembrar o passado e curtir cada minuto com ela. Neste ano de 2020, a data dedicadas as nossas rainhas tem um ar diferente, o motivo é por conta do Covid-19, que afastou muitos filhos dos abraços apertados de suas mães. A tão famosa reunião no domingo, vai ter que ser virtual ou adiada, marcando apenas como mais um dia comum. 

 

A vida de mãe não é fácil é uma batalha todos os dias e mãe de primeira viagem nem se fala, então, desde da gestação é uma mistura de sentimentos. Ao pegar o filho nos braços pela primeira vez, é inesquecível, ouvir o primeiro choro, a risada, os primeiros passinhos e tudo pela primeira vez com os olhos de mãe.

 

Mesmo sem uma definição exata, mãe é uma experiência passada de geração em geração, como é o caso das irmãs Viviane e Aline Silva de Oliveira, duas das três filhas de Creuzinete da Silva, netas de Antônia Maria da Conceição da Silva. Antes, os dias das mães delas eram marcados pela reunião de família “ a casa da minha avó cheia com netos e filhos reunidos para passar esse dia com ela e homenagear o elo de toda a família”,  relata Aline.

Arquivo Pessoal

Dia das mães: ensinamentos de gerações em época de pandemia

Creuzinete e suas três filhas

 

O que liga as netas de Antônia é que mesmo com uma pequena diferença de idade, neste ano as três, junto com Creuzinete vão passar o dia das mães diferentes cada uma em sua casa conectadas virtualmente. Viviane ao lado de seu marido e sua filha Samilly de 4 anos, Aline com seu esposo e o pequeno Ítalo Luis de três meses, e a terceira filha com a Clarice de um aninho. Nos anos anteriores, cada um teve uma experiência, esse será diferente por conta do Covid-19, mas a única certeza é que todas vão levar algum sermão a avó deu na mãe que vai passar para as filhas. 

 

Assim como todas as mamães o primeiro dia que segura seu filho (a) nos braços é único, mas antes disso Viviane já pode comemorar a data como mãe. “A primeira vez que comemorei como mãe estava com meu presente de Deus ainda em meu ventre. Logo depois é uma sensação incrível passar esse dia com ela em meus braços”, declarou Viviane. Porém não é apenas isso que marcou o Dia da Mamãe de primeira viagem, outro fato que até hoje faz ela chorar é quando a Samilly, realizou uma homenagem na escolinha cantando e dançando mamãe maravilha. “É uma sensação inexplicável, até hoje eu choro, com ela cantando e dançando”, diz Viviane. 

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Dia das mães: ensinamentos de gerações em época de pandemia

Martha e Daniele

 

De uma coisa estamos certos apesar de ser apenas uma data para muitos comercial, não presente caros que enchem o coração delas, e sim um simples gesto, como relembra Martha Alves, mamãe de quatro. “Quando meus filhos chegavam da escola trazendo seus trabalhos feito para o Dia das Mães, era muito gratificante ver alegria estampado em seus rostinhos quando me entregavam. Eu ficava muito emocionada com cada um deles. Saudade desse tempo!”. Mesmo que a distância afaste a família de Martha, ela passa para todos os seus herdeiros que “ mãe e amar seus filhos acima de tudo, é uma dádiva maravilhosa dada por Deus, e sempre valorizar a reunião dos filhos todos em sua volta”.