O Governo de Mato Grosso do Sul deu início, nesta semana, a uma rodada de reuniões com sindicatos, associações e federações representativas dos servidores públicos para tratar da data-base do funcionalismo público estadual.
Apesar de buscar alternativas para atender demandas de reajuste salarial, este ano o Governo do Estado informou que não será possível dar aumento às categorias. A justificativa é a crise ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, que tem impactado a movimentação econômica. Além disso, o Governo Federal condiciona o socorro financeiro a estados e municípios a concessão de reajuste “zero” aos servidores.
“Nossa prioridade número um é pagar os salários em dia, conforme determinação do governador Reinaldo Azambuja. Qualquer ampliação de despesa com pessoal nesse momento de crise impossibilitará o Governo de cumprir com suas obrigações. E nesse cenário, atrasar salário é muito mais penoso do que não ter reajuste salarial”, destacou o secretário-adjunto de Administração e Desburocratização (SAD), Édio Viegas.
Técnicos da equipe econômica do Governo explicaram aos representantes sindicais que a partir do mês de junho o Estado não conseguirá manter as contas equilibradas sem ajuda da União. Por isso, Mato Grosso do Sul vai aderir ao programa de auxílio emergencial do Governo Federal para estados e municípios compensarem perdas de arrecadação provocados pela pandemia da coronavírus. Aprovado pelo Congresso na semana passada, o projeto de lei que autoriza o socorro financeiro de R$ 702 milhões a MS ainda precisa ser sancionado pela Presidência da República.