Reprodução de vídeo
Vídeo mostra entregador e o morador passando a mão na pele do braço e dizendo que o rapaz '
Um rapaz que trabalha para aplicativos de entregas de alimentos para foi alvo de ofensas racistas por parte de um morador de um condomínio em Valinhos (SP) no dia 31 de julho e o caso ganhou repercussão hoje após o vídeo, gravado por um vizinho, se espalhar nas redes sociais. No Twitter, o vídeo é um dos assuntos mais comentados do dia com a hastag #QUENOJO em repúdio ao caso. Na gravação, o homem pergunta ao rapaz quanto ele ganha por mês, diz que ele teria "inveja" de quem mora no local e passa a mão na pele do próprio braço dizendo que o entregador teria "inveja disso aqui também", além de chamar o trabalhador de "semianalfabeto". Na ocasião, a Guarda Municipal foi chamada e levou todos para a delegacia, onde foi registrada a ocorrência.
"O que ele faz é pra se mostrar superior as pessoas. Teve um momento que ele cuspiu em mim, jogou a nota no chão e disse que eu era lixo. Na frente da polícia, ele continuou com as agressões, me chamou de favelado", disse o entregador à EPTV, afiliada Globo, contando que foi a segunda vez que fez entrega no local e foi recebido com grosserias pelo morador. Na segunda, quando aconteceram as ofensas racistas, o profissional disse que a confusão começou por um problema no interfone do condomínio. A emissora diz que o agressor foi procurador, mas não atendeu a reportagem. No Facebook a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) reproduziu o vídeo abaixo e escreveu: "O trabalho honesto que Mateus desempenha não é motivo de vergonha. O que é vergonhoso e inadmissível é a postura racista e classista desse senhor que se acha superior pela cor da sua pele e pelo lugar em que mora."
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