Divulgação/Portal do MS
O país prioriza enfermeiras, médicos e outros trabalhadores da linha de frente no início da vacinação.
Neste sábado (16), a Índia iniciou sua campanha de imunização para controlar a pandemia do novo coronavírus. O país vai priorizar enfermeiras, médicos e outros trabalhadores da linha de frente no início da vacinação.
Em uma videoconferência realizada pelo primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, com os profissionais de saúde e, com lágrimas nos olhos, deu o pontapé inicial ao plano de imunização indiano.
De acordo com Modi, “A doença separou as pessoas de suas famílias, manteve as mães longe de seus filhos, e aqueles que morreram da doença não conseguiram nem mesmo dar um último adeus para as suas famílias”, aponta.
Narendra Modi, de 70 anos, não disse se vai tomar a vacina, porém, afirmou que os políticos não seriam considerados prioridade no início da campanha de imunização.
Neste primeiro dia de campanha, a Índia pretende vacinar mais de 300 mil pessoas.
O país tem uma população de quase 1,4 bilhão de pessoas, sendo a Índia considerada o segundo país mais populoso do mundo, atrás apenas da China. O governo diz que não terá a vacina para obter imunidade coletiva.
Segundo o governo Indiano, os primeiros na fila da vacina serão os profissionais de saúde e outros trabalhadores da linha de combate à Covid. Sendo considerado neste grupo, cerca de 30 milhões de pessoas. Em seguida, serão imunizadas as pessoas da área de saneamento e segurança.
A primeira parte da campanha de vacinação pretende imunizar cerca de 270 milhões de pessoas com mais de 50 anos ou consideradas de alto risco devido a condições médicas pré-existentes.
A Índia também produz o imunizante da Universidade de Oxord em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, além da vacina da Bharat Biotech. No entanto, a população não poderá escolher qual imunizante tomar. A eficácia da Covaxin ainda é desconhecida. Já a vacina de Oxford tem 70% de eficácia, segundo pesquisadores.