Roberto Castello, da Assessoria
Simone defende 'passar uma borracha no que passou e começar 2021 pensando em salvar vidas'
Ao falar sobre sua candidatura à Presidência do Senado hoje em entrevistas à duas rádios de Campo Grande – Capital 95 FM e CBN – Simone Tebet (MDB-MS) voltou a pregar união do Executivo e Legislativo no combate à covid-19 e a outros problemas que afetam o Brasil. A senadora lamentou a ingerência do governo federal na eleição do Senado em defesa do candidato Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e citou dados da consultoria Inteligov apontando que ela votou mais com o atual governo do que o candidato do Planalto. Simone repetiu que ser candidata independente, não significa fazer oposição ao governo, mas ter liberdade de buscar os melhores rumos para o País. "A independência é para ajudar, não para prejudicar o governo. A independência é importante porque nos momentos de grandes decisões você pode dizer: por esse caminho não vai dar certo", declarou.
IMPEACHMENT E 2022 – Indagada sobre a abertura de um processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, a senadora disse que isso depende da Câmara, mas não acredita que nenhum candidato à comandar aquela Casa paute esse asssunto agora. "Não acho saudável hoje para o Brasil falar em impeachment. Não é o momento, nós temos que estar unidos num esforço muito maior contra o inimigo mortal. Temos que gerenciar essa crise sanitária do coronavírus, ajudando o governo federal. Temos muitos problemas a serem resolvidos para nos preocuparmos com desunião", declarou. Para Simone, o momento é de "olhar pra frente, passar uma borracha no que passou, e começar o ano de 2021 pensando em salvar vidas". Sobre as eleições de 2022, a senadora preferiu não responder. "Precisamos primeiro sobreviver a 2021, depois pensamos em sucessão".
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