O Brasil comemora nesta terça-feira, uma das datas mais importantes do país, Sete de Setembro, o dia em que comemoramos nossa independência, foi nesse exato dia, em 1822, que Dom Pedro proclamou a independência do Brasil.
A Independência do Brasil foi o processo histórico de separação entre Brasil e Portugal, o dia 7 de setembro de 1822, data que ficou conhecida pelo episódio do ‘Grito do Ipiranga’. Um feriado nacional, marcado por diversos acontecimentos políticos e várias comemorações públicas, em todas as cidades do País.
Dados históricos apontam que antes do processo de independência do Brasil, ocorreu a transferência da corte portuguesa para o Brasil. Em 1807, o exército francês invadiu o Reino de Portugal, que se recusava a participar do bloqueio continental contra o Reino Unido. Incapaz de resistir ao ataque, a família real e o governo português fugiram para o Brasil, que era então a mais rica e desenvolvida das colônias portuguesas.
Após correr de ser escravizado, quando retornava ao Rio de Janeiro, Pedro recebeu a carta de José Bonifácio e de Leopoldina. Sendo informado que as Cortes tinham anulado todos os atos do gabinete de Bonifácio e removido o restante de poder que ele ainda tinha.
Pedro voltou-se para seus companheiros, que incluiu sua Guarda de Honra e falou: "Amigos, as Cortes Portuguesas querem escravizar-nos e perseguir-nos. A partir de hoje as nossas relações estão quebradas. Nenhum vínculo unir-nos mais" e continuou depois que ele arrancou a braçadeira azul e branca que simbolizava Portugal: "Tirem suas braçadeiras, soldados. Viva independência, à liberdade e à separação do Brasil." Ele desembainhou sua espada afirmando que "Para o meu sangue, minha honra, meu Deus, eu juro dar ao Brasil a liberdade" e gritou: "Independência ou morte". Este evento é lembrado como Grito do Ipiranga.
Marcado pelos tradicionais desfiles cívicos-militar, em comemoração a Semana da Pátria, neste ano de 2021 é o segundo ano consecutivo que os desfiles foram cancelados, devido à pandemia do coronavírus. O cancelamento dos desfiles em todo o país foi uma recomendação no início de agosto de 2020 do Ministério da Defesa.
Os membros das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), assim como acontecem desfiles de bandas e até de veteranos da Força Expedicionária Brasileira, que lutou na Segunda Guerra, se reuniam para os desfiles.
Os desfiles aconteciam desde o primeiro reinado (1822 até 1831), durante o período regencial (1831 até 1840) devido às rebeliões o feriado passa inadvertido. Somente em 1840 com a ascensão de Dom Pedro II, que ocorreu a volta da solenidade. Durante a República, a data só cresceria de importância sendo uma das festas mais celebradas. Já na Era Vargas, as escolas eram obrigadas a participar do desfile reforçando o sentimento de identidade brasileira dos cidadãos, durando até meados dos anos 90. Atualmente a participação passou a ser voluntária.
Neste ano não tem desfile mas terá protesto, os brasileiros vão ocupar as ruas de mais de 200 cidades do Brasil e exterior em protesto, pró e contra do Governo Bolsonaro. É esperada uma multidão para protestar contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e, ao mesmo tempo, a favor do que as lideranças dos protestos chamam de liberdade de expressão no Brasil.
Neste ano durante o protesto também terão o Grito dos Excluídos, como tema “Na luta pela participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já!”.