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Cotidiano Quarta-feira, 22 de Junho de 2022, 15:49 - A | A

Quarta-feira, 22 de Junho de 2022, 15h:49 - A | A

Passe de ônibus

Prefeitura quer ajuda do Governo do Estado para não aumentar tarifa de ônibus

Reunião sobre preço da tarifa deve ocorrer nesta sexta

Iury de Oliveira
Capital News

Divulgação/PMCG

Terminal de ônibus

 

A Prefeitura de Campo Grande, durante a reunião para tratar da greve dos onibus nesta terça-feira (21), marcou uma nova reunião para a próxima sexta-feira (24) para discutir a respeito do preço do passe de ônibus. A intenção da prefeitura é que o Governo do Estado participe do encontro. 

 

Por meio de nota, a prefeitura disse que desde janeiro a tem adotado medidas para garantir que a manutenção da tarifa em R$ 4,40, que significa 14,56% abaixo da tarifa técnica de R$ 5,15 apurada pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (AGEREG).

 

Neste conjunto de medidas incluíram renúncia e remissão fiscal do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) incidente sobre o serviço; custeio da gratuidade dos alunos da Rede Municipal de Ensino e das pessoas com deficiências.

 

De acordo com a prefeitura, a isenção do ISSQN garantiu redução de aproximadamente R$ 0,15 na tarifa. Em 5 meses, de janeiro a maio, a subvenção resultou numa renúncia fiscal no valor de R$ 2.769.43096 que seriam pagos pelo Consórcio Guaicurus.

 

O Poder Público Municipal também tem arcado com a tarifa técnica de R$ 5,15 na aquisição do vale transporte dos servidores públicos municipais, enquanto os demais usuários pagam R$ 4,40.  O custo mensal destas subvenções econômicas pode chegar a R$ 1 milhão.

 

O diretor presidente da AGEREG, Odilon de Oliveira Jr disse em vídeo publicado em suas redes sociais que se o Governo do Estado subsidia-se os passes dos alunos da rede estadual e o Governo Federal os dos idosos, haveria mais conforto nos cofres do consórcio.

 

Na nota a prefeitura diz que o custo mensal da gratuidade dos alunos das escolas públicas estaduais é de R$ 1.088.585,40 e a dos idosos, mais de R$ 1.206.213,43 e que vai  sensibilizar os governos estadual e federal, a cooperarem neste esforço para não repassar à população um custo tarifário proibitivo.

 

Confira a nota da prefeitura de Campo Grande na íntegra:

“A Prefeitura de Campo Grande está empenhada em buscar soluções conjuntas que garantam o pleno funcionamento do transporte coletivo, um modal estratégico da mobilidade urbana. Desde janeiro a gestão tem adotado medidas que garantiram a manutenção da tarifa em R$ 4,40, que significa 14,56% abaixo da tarifa técnica apurada pela AGEREG (R$ 5,15).

 

Este conjunto de medidas incluíram renúncia e remissão fiscal do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) incidente sobre o serviço; custeio da gratuidade dos alunos da Rede Municipal de Ensino e das pessoas com deficiências.

 

A isenção do ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) garantiu redução de aproximadamente R$ 0,15 na tarifa.  Em 5 meses, de janeiro a maio, a subvenção resultou numa renúncia fiscal no valor de R$ 2.769.43096. A dispensa do pagamento referente a 2021, livrou o Consórcio Guaicurus do pagamento de R$ 3.125.429,75 em ISSQN.

 

O Poder Público Municipal também tem arcado com a tarifa técnica de R$ 5,15 na aquisição do vale transporte dos servidores públicos municipais, enquanto os demais usuários pagam R$ 4,40.  O custo mensal destas subvenções econômicas pode chegar a R$ 1 milhão.

 

A Prefeitura está empenhada em sensibilizar outros entes públicos, como os governos estadual e federal, a cooperarem neste esforço para não repassar à população um custo tarifário proibitivo impactado pelos sucessivos aumentos do óleo diesel, que responde por 40% dos custos operacionais do transporte. A gratuidade dos alunos das escolas públicas estaduais, por exemplo, tem um custo mensal de R$ 1.088.585,40 e a dos idosos, mais de R$  1.206.213,43.” 

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