A oitava Congregação Geral do Colégio dos Cardeais, encerrada no final da tarde desta sexta-feira, decidiu que o Conclave para a eleição do novo papa terá início na próxima terça-feira (12).
Pela manhã, na Basílica de São Pedro, será celebrada a Missa ‘pro eligendo Pontifice’ e na parte da tarde a entrada dos Cardeais na Capela Sistina, para o Conclave, diz o site de notícias do Vaticano.
Participarão do conclave mais de 100 cardeais, entre eles cinco brasileiros. Todos os cardeais com menos de 80 anos são candidatos e podem votar na escolha do novo papa.
No conclave, os cardeais ficam em isolamento total. Eles não têm o direito de votar em si mesmo e devem, um de cada vez, prestar juramento de respeito ao voto secreto e de aceitar o resultado.
A votação é feita em papel. Para que um papa seja eleito, o candidato deverá ter pelo menos dois terços dos votos. Em caso de impasse, uma votação pela maioria absoluta é possível.
Depois de cada sessão, os papéis da votação são queimados. Se não houver uma definição, uma substância química é adicionada aos papéis para produzir uma fumaça escura, que sai pela chaminé do telhado do Palácio do Vaticano. Se houver uma definição, a fumaça é branca.
O novo Papa deve declarar o nome que ele escolheu como pontífice. Ele é anunciado para a multidão com a frase em latim “Habemus papam”.
A escolha do novo pontífice acontece em função da renúncia de Bento XVI, formalizada pelo Vaticano no dia 28 de fevereiro. Bento XVI havia sido eleito para suceder João Paulo II, um dos pontífices mais populares da história.
