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Diversos desafios serão enfrentados pelo novo presidente americano, e ele deverá usar as quatro décadas de experiência política
Nesta terça-feira (20), acontece a posse do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que ao assumir as rédeas de uma nação doente e fraturada terá que seguir os rastros espalhados pelo governo de Donald Trump, incluindo o segundo julgamento de impeachment no Senado.
Há duas semanas atrás, houve o aterrorizante ataque ao Capitólio, encorajado pelo ex-presidente. Joe Biden precisa ser assertivo e usar um idioma comum para convencer os americanos de que a cura é possível.
Herdando um panorama mais assustador do que o encarado há 12 anos por Barack Obama, quando atuou como vice-presidente, com o país envolvido em uma crise econômica e duas guerras. Em 2021, os Estados Unidos estão imersos na conjunção pandemia-recessão-desemprego, fragmentados internamente e amargando o desprestígio entre seus aliados tradicionais.
Como novo presidente o americano Joe Biden terá que recorrer à experiência de quatro décadas de vida política para juntar cacos e fechar feridas. Nesta terça-feira (19), o país atingiu a marca dos 400 mil mortos por Covid-19, a média de vítimas fatais equivale a um 11 de Setembro a cada dia. A previsão é de mais 100 mil mortos até o fim de fevereiro.
A distribuição de vacinas ainda é lenta e caótica para atender as necessidades urgentes de recuperação do país. O novo presidente propõe um plano de resgate de US$ 1,9 trilhão, que se traduz em benefícios como pagamentos adicionais de US$ 1,4 mil aos afetados pela pandemia.
Sendo este um sinal da politização extrema da pandemia, onde um quarto dos americanos ainda se recusa a usar máscaras. Entre os republicanos, metade rejeita a proteção facial, seguindo o exemplo de Donald Trump. Joe Biden quer tornar o uso obrigatório em repartições federais.