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Margaret Ferrier admitiu que estava com o vírus ao embarcar em um trem para Londres.
Nesta segunda-feira (04), veículos de imprensa britânica informaram que a parlamentar britânica Margaret Ferrier foi presa no Reino Unido após admitir que embarcou sabendo que estava infectada com o novo coronavírus em um trem que seguia de Londres para Glasgow, na Escócia.
A parlamentar realizou a viagem no mês de setembro de 2020, no mesmo dia em que a recebeu o teste positivo. De acordo com o jornal "The Guardian", ela não foi presa pela polícia de Londres porque, à época, ainda não havia penalizações para quem descumprisse a quarentena estando infectado.
Porém, autoridades inglesas levaram o caso à Escócia, onde a polícia abriu uma investigação criminal contra a parlamentar. A prisão, conforme os jornais britânicos, ocorreu nesta segunda-feira, cerca de quatro meses após o ocorrido.
Margaret Ferrier causou um escândalo político no Reino Unido e, especialmente, na Escócia, ao confessar que viajou infectada dias depois da viagem. A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, pediu que a parlamentar renunciasse ao cargo. Porém, Ferrier se recusou a sair do Parlamento, e acabou suspensa pelo Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês).
A parlamentar britância Margaret Ferrier pediu perdão no dia 1º de outubro nas redes sociais e disse que ela mesma avisou a polícia sobre a viagem.
De acordo com a postagem, "Eu me responsabilizo completamente e peço a todos que não cometam o mesmo erro que eu cometi e que façam tudo o que puderem para ajudar a limitar a disseminação da Covid-19", afirma.
Nesta segunda-feira (04), o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou medidas rígidas de confinamento que valem para a Inglaterra. Neste mesmo dia, a premiê escocesa anunciou que a Escócia também teria regras de lockdown.