Maiara Barbosa/G1
Retorno Raul Brasil
Glaúco Araujp/G1
Flores em homenagem às vítimas do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano
A Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, no interior paulista, será reaberta hoje (18) apenas para professores e funcionários. O funcionamento está suspenso desde a última quarta-feira (13), quando dois ex-alunos, de 17 e 25 anos, entraram na escola encapuzados e armados, promovendo um ataque que resultou na morte de oito pessoas. Os atiradores também morreram na ação.
Nesta segunda-feira, será traçado um planejamento com atividades de acolhimento e preparação psicológica para os alunos, que retornarão amanhã (19). Ainda não há data para o reinício das aulas.
- Saiba mais
- Polícia prende dois suspeitos de envolvimento em tiroteio em Suzano
- Autores do ataque aos alunos e funcionários da Escola em Suzano são ex-alunos
- Polícia prende homem que vendeu arma de fogo para atiradores de Suzano
- Cortejo segue acompanhado de familiares e amigos das vítimas da Escola Raul Brasil
- Diretora da Escola Estadual Arthur Dias registra boletim de ocorrência sobre suposto atentado
- Aluno é afastado em escola da capital após ameaças de morte a colegas
- João Doria anuncia suporte as famílias das vítimas de Suzano
- Justiça mantém internação de acusado de planejar ataque em Suzano
- Três alunos vítimas do massacre em Suzano permanecem hospitalizados
- Jovens atiram dentro de escola, matam 7 pessoas e se suicidam
- Polícia investiga jovem que estaria planejando ataque em escola
- Imesc entrega laudos dos alunos feridos no ataque à escola de Suzano
- Velório Coletivo acontece em Suzano para jovens assassinados em Escola
- Polícia Civil finaliza inquérito sobre atiradores em escola de Suzano
- Escola em Suzano retoma atividades 13 dias após atentado
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, o planejamento dessas atividades contará com o apoio de profissionais do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), dos centros de Atenção Psicossocial (Capes) da prefeitura de Suzano, além de outras secretarias do governo do estado.
A proposta para o acolhimento é desenvolver atividades livres, como oficinas, terapias em grupos, rodas de conversa, depoimentos, compartilhamento de boas práticas, entre outras.
Segundo o governo estadual, uma rede de apoio, formada por instituições públicas e privadas, atuou no fim de semana, prestando atendimento psicológico e especializado na Diretoria Regional de Ensino de Suzano e no Capes do município, além de visitas domiciliares às famílias das vítimas.