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Nacional Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2020, 17:46 - A | A

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Combate

Brasil será solidário a vizinhos no combate ao coronavírus

Mandetta afirmou que país que mais requer atenção é a Venezuela

Elaine Silva
Capital News

José Cruz/Agência Brasil

Mandetta anuncia diretoria de integridade e Secretaria de Atenção Primária

Ministro da saúde Mandetta

"Temos de ser solidários. O Paraguai, por exemplo, tem muita dificuldade com a parte laboratorial. Nós autorizamos que as amostras de seus pacientes suspeitos sejam rodadas aqui. Argentina e Uruguai têm uma boa estrutura. Nos preocupamos com a Venezuela por conta do desmanche do sistema de saúde deles, que resultou em casos de difteria e sarampo, e que faz fronteira com Roraima, um estado com estrutura de saúde menor e mais frágil’, afirmou o ministro Luiz Henrique Mandetta. Em declaração o ministro comunicou que o país que requer mais atenção é a Venezuela, mas, com a ajuda da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), será possível avançar nos trabalhos de vigilância e monitoramento, sobre o Coronavírus. 

 

Brasil é uma referência não só para os vizinhos, mas para o mundo, por conta do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse sentido, o Brasil tem ajudado na capacitação de todos os países vizinhos, bem como de alguns da América Central. “Por isso, vamos fazer um trabalho de vigilância e monitoramento junto com a Opas, que dialoga com o governo venezuelano”, acrescentou.

 

Ao ser questionado sobre como ficarão os trabalhos preventivos ao novo coronavírus durante o carnaval, Mandetta disse que as medidas têm de ser estudadas caso a caso. “Não posso comparar o carnaval, por exemplo, de Mato Grosso, com o do Recife. As coisas são diferentes no que se refere à gestão da regulação do sistema.”

 

A grande maioria dos casos que surgirão durante o carnaval possivelmente será de “resfriados que se autoresolvem”, conforme a Agência Brasil. “Quando o paciente tem percepção de que o resfriado é algo maior, geralmente o aconselhamento é domiciliar.  Apenas uma fração da fração da fração vai usar um eventual sistema hospitalar. É com esse cenário que cada estado ou município fará seu cálculo.”

 

Mandetta destacou que cabe ao folião ter bom senso na hora de brincar o carnaval, em especial praticando a chamada “etiqueta respiratória”, termo usado para hábitos como os de cobrir boca e nariz na hora de tossir ou espirrar, e depois descartar o lenço no lixo (ou, quando não tiver lenço, usar o antebraço, e não as mãos, devido ao maior risco de contaminar corrimãos e demais objetos); lavar as mãos com frequência; evitar tocar olhos, nariz ou boca sem ter higienizado as mãos; ou usar máscara cirúrgica quando estiver com coriza ou tosse.

 

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