Advogados Michel Temer (PMDB) solicitaram, nesta quarta-feira (31), ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o interrogatório do peemedebista à Polícia Federal (PF) só aconteça após o resultado da perícia na gravação de diálogo entre Temer e o dono do grupo JBS, Joesley Batista, ocorrido em março, no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acredita que, pelo conteúdo da conversa, Temer consentiu com a suposta “compra” do silêncio do ex-deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na prisão.
Conforme alegaram os advogados Antônio Cláudio Mariz de Oliveira e Sérgio Eduardo Mendonça de Alvarenga, que fazem a defesa do presidente, há "absoluta impossibilidade" de Temer responder antes de a perícia no áudio ter sido finalizada, ainda mais se houver questionamentos que tenham relação com a conversa na residência oficial.
De acordo com o pedido entregue ao STF, “É de fácil percepção a absoluta impossibilidadede o Presidente da República fornecer respostas enquanto não finalizada a perícia. Especialmente, impossíveis de ser respondidos seriam eventuais quesitos que digam respeito a uma gravação que, de antemão, já se sabe fraudada!”, alega a defesa