O ex-deputado federal cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi alvo, nesta manhã (6), de um novo pedido de prisão. Cunha e o ex-ministro do Turismo, do governo Dilma Rousseff (PT), Henrique Alves (PMDB-RN), ambos ex-presidentes da Câmara dos Deputados, são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro. Esta é a segunda operação do dia, cujos envolvidos são os peemedebistas.
A Operação, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF), apuram irregularidades nas vices-presidências de Fundos e Loterias e de Pessoas Jurídicas da Caixa Econômica Federal. A operação é mais uma etapa da Sepsis e Cui Bono.
A ação, que cujo foco são desvios no Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), são resultado da delação da Odebrecht, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em janeiro deste ano.
De acordo com o MPF, Cunha e Henrique Alves praticaram, de forma continuada, os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e que, mesmo com o avanço das investigações, continuam agindo para ocultar mais de R$20 milhões, que teriam sido, supostamente, recebidos por Cunha.
Segundo a investigação, ambos teriam movimentado, no exterior, recursos desviados do FGTS, entre 2011 e 2015.
A ação foi autorizada pelo juiz Federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília.