O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terminou o ano de 2020 com cerca de 1,7 milhão de requerimentos de benefícios previdenciários na fila para concessão. Ao todo, aproximadamente 1,2 milhão esperavam pela primeira avaliação do INSS e 477 mil já haviam passado pela análise do instituto e necessitavam que o segurado apresentasse documentação para serem concluídos.
O Instituto declarou que está ampliando o número de servidores na análise e concessão de requerimentos, ainda durante a declaração ao site G1, disse também que diminuirá tanto o tempo de concessão quanto o estoque de pedidos.
Em dezembro de 2020, o tempo médio de concessão de benefícios era de 66 dias. De acordo com a lei, os pedidos devem ser analisados em um prazo de até 45 dias. O INSS conseguiu cumprir o que determina a lei no período entre junho e setembro, mas a partir de outubro o tempo de espera voltou a subir.
De acordo com os pedidos que estão aguardando análise, os que estão há mais de 45 dias eram bem maiores dos que estavam dentro do que prevê a lei.
Após a queda em maio e junho, o número de requerimentos na fila voltou a subir a partir de julho e, em novembro, se aproximou do número de janeiro. Em dezembro, o número voltou a cair.
O número de pedidos à espera de análise do INSS é maior que os que dependem de cumprimento de exigências dos segurados, desde setembro de 2020.
As agências do INSS ficaram fechadas por mais de cinco meses e foram reabertas em setembro de forma gradual. Atualmente, menos da metade conta com realização de perícias, que são exigidas para concessão de benefícios por incapacidade como auxílio-doença.