Durante interrogatório no júri popular do caso Eliza Samúdio, realizado na madrugada desta quinta-feira (22), Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, chorou no plenário diante do júri em Contagem (MG).
Ele disse que levou a vítima de carro até o local indicado pelo ex-goleiro Bruno, em Belo Horizonte, e que lá Eliza entrou num Pálio preto. Macarrão afirmou que “ele [Bruno] ia levar ela para morrer”.
O réu chorou no plenário. Ele disse à juíza que não sabia o que Bruno iria fazer com Eliza. Mas “pressentia” que ela seria morta. Macarrão afirmou que tentou alertar o ex-goleiro sobre o que poderia acontecer, mas Bruno pediu para o comparsa deixar de ser “bundão” e deixar com ele.
"Eu guardei tudo isso. Eu não aguentava mais, eu não sou esse monstro que todo mundo colocou [...] Se tem alguém aqui que acabou com a vida, foi ele que acabou com a minha vida", lamentou Macarrão ao ser questionado sobre um possível alívio por contar a verdade sobre o que aconteceu na ocasião.
O réu é acusado de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado e ocultação de cadáver. Macarrão é considerado braço direito de Bruno na época do crime.
