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Nacional Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2021, 16:54 - A | A

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Criação

Maia fala sobre possível debate relacionado ao impeachment de Bolsonaro na Câmara

Além deste tópico, Rodrigo Maia declara que será inevitável a criação de uma CPI para investigar as mortes e falta de planejamento do Governo Federal.

Flavia Andrade
Capital News

Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

Maia diz ainda não ter acordo para votar adiamento das eleições

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, pretende realizar votação até quarta-feira

 

Nesta segunda-feira (18), o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) declarou que será inevitável a criação de uma Comissão parlamentar de inquérito pela Câmara ou pelo Congresso para investigar as mortes e a falta de planejamento do governo federal durante a pandemia do novo coronavírus. Além deste, outro ponto que deverá surgir no plenário, é o do impeachment do presidente. A fala aconteceu após a reunião para definição da eleição da presidência da Câmara nesta segunda-feira (18).

 

Ainda conforme Rodrigo Maia, o presidente da Câmara Federal criticou o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, escolhido para o cargo por ser especialista em logística, por não ter conseguido se antecipar ao colapso do sistema de saúde de Manaus.

 

Rodrigo Maia declarou ainda que, “Não tem planejamento no governo federal. O presidente (Jair Bolsonaro) mesmo coloca dessa forma. Coloca uma narrativa que o Supremo tirou o poder do governo federal de agir nos estados, e não foi nada disso. O Supremo deixou claro que a coordenação do SUS é do governo federal”, disse em entrevista ao jornal Correio Braziliense.

 

Por fim, Maia declarou que, “Eu sei de laboratório que mandou e-mail durante várias semanas no ano passado, para vender vacina, e não foi nem respondido. E essa vacina está imunizando os Estados Unidos, a Grã Bretanha. Não há planejamento e não se acreditava na importância da vacina. O que me estranha é que quando o ministro Pazuello foi escolhido, acho que ele é um bom militar, o motivo que o levou ao ministério era ser bom de logística, o que se provou um fracasso. Pelo menos até o momento. Se ele fosse bom de logística, teria organizado e planejado, acompanhando os indicadores de crescimento do problema em Manaus e outras regiões, de forma a não faltar insumos para o trabalho dos profissionais de saúde”, conclui.

 

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