Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se retrata após declaração onde julgou legítima a greve dos policiais militares no Ceará. Em seu perfil no Twitter, Damares explicou que a paralisação não é permitida por lei.
A polêmica declaração se deu despois de evento do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), ainda na segunda-feira (24). Em entrevista ao jornalista Jamil Chade, do portal UOL, Damares disse que a greve se tratava de um direito, independente da categoria, ainda ressaltando que os policiais no Ceará já estariam no limite.
Após as falas repercutirem negativamente na internet, a ministra voltou atrás por meio de post concordando com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Antonio de Oliveira Francisco, nesta terça-feira (25). “Ministro Jorge fez sensata manifestação. Concordo com ele. Apoio toda oportunidade que possam surgir dos estados reverem o fortalecimento de suas polícias, defendo o diálogo, mas a paralisação total das forças de segurança não é permitido por lei e coloca em risco a sociedade”, pontuou a respeito da greve dos PMS.
Durante discurso no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Damares afirmou que o Governo está tendo como prioridade garantir o direito à vida.