Partes das investigações a respeito dos supostos financiadores da defesa de Adélio Bispo de Oliveira a fim de descobrir se ele agiu sozinho ao esfaquear o presidente Jair Bolsonaro, foi encerrada pela Polícia Federal.
Este é o segundo inquérito instaurado para apurar o atentado ocorrido em 6 de setembro, durante um ato de campanha presidencial de Bolsonaro. No primeiro inquérito, a PF concluiu que o autor da facada agiu sozinho, por motivação política.
Documentos e equipamentos pertencentes a Adélio, foram analisados à procura de indícios que ajudassem os investigadores a refazer o planejamento do ataque. Além disso, dezenas de testemunhas foram ouvidas e diligências autorizadas pela Justiça cumpridas.
Adélio Bispo chegou a ser encarcerado no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande. Ele também foi diagnosticado com transtorno delirante persistente, foi posteriormente transferido para o Hospital Psiquiátrico de Custódia Jorge Vaz, em Barbacena (MG), onde se encontra atualmente.
A corporação já entregou à 3ª Vara Federal, em Juiz de Fora (MG), as conclusões dos investigadores sobre o episódio. Conforme a Agência Brasil, a Justiça, no entanto, ainda não tornou público, oficialmente, o teor das manifestações policiais.
A Procuradoria da República em Minas Gerais recebeu ontem (14) a cópia da manifestação da PF, mas só vai se manifestar depois que o procurador responsável tiver concluído a análise. Já a assessoria da Justiça Federal em Minas Gerais informou que, por ora, não pode dar mais informações sobre a investigação.