Tatiana Santiago/G1
Receita Federal também participa de operação no apartamento de Lula
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (4) uma nova fase da Operação Lava-Jato, que investiga um suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Intitulada Aletheia, a nova operação, os alvos são endereços ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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O nome dessa operação é de origem grega e significa “busca da verdade”. Segundo a PF, o apartamento de Lula, em São Bernardo do Campo (SP), e o Instituto Lula, em São Paulo são alvos da operação.
Em nota, a PF informa que cerca de 200 policiais federais e 30 auditores da Receita Federal cumprem 44 ordens judiciais, sendo 33 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para a delegacia a fim de prestar depoimento e depois é liberada. Entre os alvos de condução coercitiva está o ex-presidente.
Deurico/Capital News
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Lula não será ouvido na capital paulista, segundo o jornal Folha de S. Paulo. A PF chegou ao apartamento por volta das 6h (de Brasília), e conforme relatos, Lula esteve tranquilo o tempo todo.
As medidas estão sendo cumpridas nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e da Bahia. A operação também inclui buscas em Guarujá (SP), Diadema (SP), Santo André (SP), Manduri (SP) e Atibaia (SP).
Além do ex-presidente, são alvos também dessa operação a ex-primeira-dama Marisa Letícia, os filhos Fábio Luís, Sandro Luís e Marcos Cláudio, além de uma nora, Marlene Araújo.
Manifestantes foram para frente do prédio do ex-presidente, contra e a favor dele. Carros passaram buzinando pelo local e algumas pessoas discutiam sobre Lula. Houve briga, de acordo com a Globo News, e um fotógrafo foi agredido.
Reprodução/TV Globo
PF foi à sede do Instituto Lula, em São Paulo
*Com informações da Agência Brasil, portal G1, TV Globo, Globo News e jornal Folha de S. Paulo
