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Nacional Quinta-feira, 28 de Junho de 2018, 16:59 - A | A

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Justiça

Plenário do STF poderá julgar pedido de liberdade de Lula, após decisão de Fachin

Processo tinha sido enviado anteriormente pelo pelo ministro Edson Fachin, mas dependia de parecer da PGR

Flávio Brito
Capital News

O pedido de liberdade feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso desde o dia 7 de abril em decorrência de sua condenação em segunda instância pelo caso do triplex no Guarujá foi liberado nesta quinta-feira (28)  para ser julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão é do ministro Edson Fachin. 

 

No pedido ao STF, a defesa quer que seja garantido a Lula o direito de recorrer em liberdade, nas instâncias superiores, contra a condenação. Esse direito já foi negado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), motivo pelo qual a defesa repetiu o pedido ao Supremo.

 

Fachin já havia enviado o caso para julgamento do plenário, na última segunda-feira (25), mas havia também aberto prazo de 15 dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentasse manifestação, o que inviabilizou a análise antes do recesso. Hoje, o ministro atestou que o caso pode ser julgado a qualquer momento, independentemente da manifestação da PGR.

 

Fica agora a cargo da ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, decidir quando pautar o pedido. Há apenas uma sessão plenária, marcada para sexta-feira (29), antes do recesso do Judiciário. Os ministros só voltarão a se reunir em 8 de agosto. O prazo para Lula se registrar candidato à Presidência é 15 de agosto.

 

Em paralelo, a defesa de Lula entrou nesta quinta também com uma reclamação contra a decisão que enviou o caso ao plenário, e não para a Segunda Turma, onde Fachin tem sofrido derrotas em casos da Lava Jato. Além dele, integram o colegiado os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. Em abril, o plenário do STF negou um habeas corpus de Lula por 6 a 5.

 

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