É patética a manifestação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ao criticar o comportamento democrático do povo gaúcho no inglorioso périplo do ex-presidente Lula pelo Rio Grande do Sul.
O povo de Bagé, Santa Maria, Cruz Alta, Santo Ângelo, Passo Fundo, Santana do Livramento etc. mostrou ao Lula e à sua tropa de choque que o Brasil não precisa do ex-presidente corrupto. E deixou um recado: que a maioria do eleitor brasileiro honra a sua bandeira verde e amarela de Ordem e Progresso e não a flâmula vermelha comunista.
A verdade é que Lula e sua patota pensam que ainda mandam no Brasil, mas o RS mostrou que a realidade é bem outra. E não adianta a “jararaca” cuspir fogo e nem a comunista Gleisi Hoffmann bufar de raiva, pois lugar de ladrão é na prisão.
Enquanto as camadas pobres continuaram pobres, o pobretão Lula que veio do nada construiu fortuna na política através da esperteza criminosa de agir em seu benefício, como ficou provado na Lava-Jato, e por isso foi condenado pelas inúmeras provas documentais e testemunhais a doze anos e um mês de cadeia.
O povo brasileiro não petista, que representa a maioria, deseja que o novo presidente da República seja alguém que ao menos não roube o país.
Pois bem, encurralado pelas vaias no RS e enraivecido como jararaca, Lula passou a ofender os produtores de alimentos do Rio Grande do Sul dizendo que o produtor rural - o homem de campo, o homem da terra - tem dois prazeres: um é pegar emprestado o dinheiro do governo. E o outro é dar o calote. Que desmedida grosseria com aqueles que produzem a alimentação dos brasileiros.
Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai, em Santana do Livramento, indiretamente passou uma carraspana no Lula ao dizer-lhe que “Temos que aprender, em toda América Latina, que sem unidade não há poder e ninguém tem a verdade total. O outro é que se brigamos pela igualdade, temos que viver como vive a maioria de nosso povo e não como vive a minoria privilegiada”, defendeu o uruguaio. Ora, Lula se considera com a verdade total e depois que ficou rico vive como a minoria privilegiada.
E disse mais Mujica: “Devemos conservar um modelo de vida como dirigentes da maioria de nosso povo e não como vive a minoria privilegia. Frequentemente nos convidam a festas, mas é a festa deles e não a nossa. Temos que viver ao lado do nosso povo, temos que viver como os trabalhadores, temos que viver sua sorte, porque do contrário nos confundimos”. Ora, Lula finge viver como os trabalhadores, pois é um burguês vindo do nada e que frequenta as festas da chamada elite.
*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneátrio Camboriú-SC
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